Em nota, Tandara se defende e alega contaminação por Ostarina
Com o argumento de que a substância entrou de maneira acidental no organismo, a nota lembra outros casos deste tipo
atualizado
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A jogadora da Seleção Feminina de vôlei, Tandara Caixeta, se pronunciou nesta sexta-feira (6/8) através de uma nota em que se defenda da acusação de doping. A jogadora alega ser inocente e sustenta que o contato com a substância proibida ocorreu de forma acidental.
De acordo com o comunicado, redigido junto à sua assessoria jurídica, Tandara sustenta que foi contaminada pela Ostarina, substância que auxilia nos ganhos de massa muscular.
Com o argumento de que a substância entrou de maneira acidental no organismo, a nota ainda afirma que existem outros casos envolvendo atletas que acabaram sendo contaminados pela Ostarina.
“Recentemente, inúmeros atletas no Brasil foram vítimas de incidentes envolvendo a Ostarina (SARM-S22), a ponto de a ANVISA intervir para proibir a comercialização de tal substância em território nacional”, afirma o comunicado da jogadora.
A nota também critica o momento em que o corte foi feito, horas antes de uma partida de semifinal olímpica, além de questionar o motivo da contraprova ainda não ter sido testada.
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Tandara testou positivo, segundo informações divulgadas na noite desta quinta (5/8) pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em um exame feito no dia 7 de julho, no centro de treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei, em Saquarema, onde a equipe se preparava para as Olimpíadas.
O anúncio veio horas antes da partida de semifinal contra a Coreia do Sul, que terminou com vitória brasileira por 3 sets a 0.
Agora o Brasil terá como adversário da final os Estados Unidos. A partida será na madrugada de domingo (8/8), às 1h (horário de Brasília).
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