Atletismo: Brasileiro na final, medalha de ouro dividida e recorde mundial
Alison dos Santos seguiu para a final dos 400m com barreiras com folga e volta às pistas na próxima terça-feira
atualizado
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O dia do atletismo reservou grandes emoções para os torcedores. Entre os grandes acontecimentos, Alison dos Santos passou para a final nos 400m com barreiras, a medalha de ouro foi dividida no salto em altura e a quebra do recorde mundial no salto triplo feminino, além do novo campeão nos 100m.
Brasil com chance de ouro
Alison dos Santos chegou a Tóquio depois de um vice-campeonato na Diamong League, disputada em julho deste ano. Ele entrou como uma das grandes esperanças de medalha para o Brasil no atletismo e não decepcionou.
Em grande estilo Dos Santos, fez uma prova perfeita e passou sem dificuldades pelos obstáculos. Ele dominou a segunda bateria e conquistou o segundo melhor tempo das eliminatórias, somente atrás do norueguês Karsten Warholm, que liderou as semifinais e é dono do melhor tempo do mundo na categoria.
Recorde Mundial no salto triplo
A venezuelana Yulimar Rojas marcou o seu nome na história da modalidade ao quebrar, tanto o recorde Olímpico, quando o mundial. Aos 25 anos, ela nem era nascida quando a ucraniana Inessa Kravets alcançou a maior distância no salto triplo, em 1994.
Quando a atleta sul-americana pulou para tentar quebrar a marca, ela já era dona da medalha de ouro. Mesmo assim, persistiu e, no salto após o título, alcançou 15.67 e colocou o seu nome na história do esporte.
Medalha dividida
No salto em altura, três atletas saltaram a mesma altura na busca pela medalha de ouro. Essa Barshim, do Qatar, e Gianmarco Tamberi, da Itália, Maksim Nedasekau, da Bielorrússia foram os únicos atletas a saltar para 2.37, porém os dois primeiros conseguiram em menos tentativas e ficaram iguais na disputa, deixando o terceiro com o bronze.
Quando os esportistas terminam a prova iguais no salto em altura, com a mesma marca e o mesmo número de tentativas, existem duas possibilidades. A primeira é o empate, com duas medalhas de ouro e, a outra, é disputar até que algum atleta não consiga passar pela barra.
A decisão de Barshim e Tamberi foi dividir o título e ambos receberam a medalha de ouro. Por conta disso, a disputa ficou sem a prata.
Italiano como homem mais rápido do mundo
Pelo primeira vez na história, um italino venceu a prova dos 100m rasos e se tornou o homem mais rápido do mundo. Na prova mais nobre do atletismo, Lamont Marcell Jacobs dominou seus adversários, liderou do início ao fim e cravou 9s80.
Ele foi o primeiro campeão olímpico nos 100m após a era Bolt.