TJDFT suspende liminar, e Real Brasília pode perder estádio do Defelê
A decisão do TJDFT pode fazer com que o Real Brasília, que investe no local desde 2018, tenha que achar outro estádio para jogar
atualizado
Compartilhar notícia
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) negou, por meio do desembargador Teófilo Caetano, o pedido para suspender as demolições previstas para acontecer no Clube Unidade de Vizinhança, que fica na Vila Planalto e tem, em suas dependências, o estádio do Defelê. A decisão veio na segunda-feira (5/2).
A Corte também negou que as empresas presentes no local sigam exercendo suas atividades e, novamente, determinou a demolição de todos os comércios.
A resolução afeta diretamente o Real Brasília, que tem seu campo, o Defelê, justamente em uma das áreas públicas do clube. Como a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) ainda não foi notificada, os jogos no local ainda podem acontecer; porém, isso pode mudar a qualquer momento.
Vale lembrar que, além do Candangão BRB 2024, o Real Brasília ainda disputa neste ano a primeira divisão no futebol feminino, a Copa Verde e a Série D no masculino.
TJDFT leva em consideração pedido do GDF
A desembargadora Diva Lucy, que pertence à 1ª Turma Cível do TJDFT citou, em seu Agravo de Instrumento sobre o caso em janeiro, o pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) para desocupação da área. E informou que o Clube de Vizinhança firmou, sem autorização do governo, um contrato de aluguel do estádio por cinco anos para o Real Brasília.
Esse contrato é datado em 22 de novembro de 2018, ou seja, já teria até mesmo perdido a validade.