Thiago Braz tem doping confirmado e está fora das Olimpíadas de Paris
Medalhista de ouro no salto com vara testou positivo para substância proibida em 2023. Punição será até novembro deste ano mas pode aumentar
atualizado
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Thiago Braz, ouro nos jogos Rio 2016 e bronze em Tóquio 2020, não irá participar das Olimpíadas de Paris. Braz testou positivo para ostarina no exame antidoping e ficará punido até novembro deste ano. O atleta já estava cumprindo a punição de maneira provisória, já que a pena total estipulada foi de 16 meses. O exame foi realizado em julho do ano passado.
Para a Unidade de Integridade do Atletismo (Athletics Integrity Unit), Thiago agiu de maneira imprudente e com intenção direta, tendo em vista que estava ciente dos riscos de consumir suplementos produzidos em farmácias de manipulação. Por conta disso, a entidade pediu uma suspensão de quatro anos para o brasileiro, e deve entrar com um recurso para estender a pena atual.
O Tribunal Disciplinar concluiu que o saltador só fez o consumo da substância por orientação de sua equipe, entendendo assim que ele não agiu de maneira imprudente e assumindo o risco de contaminação.
Thiago era uma das possibilidades de pódio do Brasil em Paris. Além das duas medalhas em Olimpíadas, ele ainda conquistou uma prata no Mundial da modalidade.
O que é a ostarina
A substância responsável pela suspensão de Thiago Braz, a ostarina, costuma ser usadas como suplemento alimentar e tem a função de estimular os hormônios androgênios, que fornecem força e resistência através do ganho de massa muscular. A ostarina atua como um anabolizante e faz parte de um grupo classificado como SARM (Selective Androgen Receptor Modulators).