Thauany Araújo e Diego Hypolito são premiados em Doha
O país repetiu o desempenho da sexta-feira (26/3) e voltou a faturar duas medalhas nas provas deste sábado: prata com Thauany Araújo na trave e bronze com Diego Hypolito no salto
atualizado
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A ginástica artística brasileira viveu mais um dia de ótimos resultados na etapa de Doha, no Catar, da Copa do Mundo. O país repetiu o desempenho da sexta-feira (25/3) e voltou a faturar duas medalhas nas provas deste sábado: prata com Thauany Araújo na trave e bronze com Diego Hypolito no salto.
Diego, aliás, é o grande destaque do Brasil em Doha até o momento. O veterano de 29 anos já havia faturado o ouro no solo na sexta-feira, e com a medalha deste sábado (26), chegou à incrível marca de 61 em etapas da Copa do Mundo. Rebeca Andrade foi prata nas barras assimétricas também na sexta.
O primeiro salto de Diego não foi dos melhores neste sábado. Com dificuldade na caída, o brasileiro conseguiu 14,725 pontos, abaixo até dos 14,900 que obteve na fase de classificação. Mas ele se recuperou no segundo salto e conseguiu a ótima marca de 15,075, encerrando o dia com a mesma média da primeira fase: 14,900.
A briga pelo ouro não existiu, uma vez que o chinês Huang Mingqi confirmou o favoritismo e marcou 15,200 de média. Diego, então, assumiu o segundo lugar. E se animou ao ver seu maior concorrente, o armênio Artyr Davtyan, terminar com 14,875. Só que o australiano Christopher Remkes surpreendeu, cravou 14,950 e faturou a prata, deixando o bronze para o brasileiro.
Trave
Já Thauany Araújo surpreendeu neste sábado e contou com as quedas de suas principais adversárias para conquistar a medalha de prata. Mais uma vez, a brasileira fez uma série segura na trave e terminou com 14,150, bem próximo aos 14,200 obtidos na fase de classificação, quinta-feira (24).
O ouro ficou mesmo com a romena Catalina Ponor, grande favorita da prova, que terminou com 14,650. Restava a Thauany, então, torcer contra nomes como os da suíça Giulia Steingruber e das chinesas Bai Yawen e Luo Huan. E deu certo. As três sofreram quedas e deixaram a prata no colo da brasileira. O bronze acabou com a portuguesa Filipa Martins, com 13,900 pontos.
O Brasil ainda disputou uma terceira final neste sábado, mas sem o mesmo sucesso. Fellipe Arakawa chegou a uma decisão de Copa do Mundo pela primeira vez na carreira e pareceu ter sentido a pressão. O jovem, que avançou como sétimo melhor da primeira fase com 14,600 pontos, sofreu uma queda e somou somente 13,225 pontos, terminando na oitava colocação.