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“Vencer em Wimbledon é poder entrar para a história”, diz Marcelo Melo

O novo número 1 do mundo e o polonês Lukasz Kubot levantaram o troféu das duplas masculinas do mais tradicional torneio de tênis do mundo

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Melo vence, fatura título inédito e encerra jejum do Brasil em Wimbledon
1 de 1 Melo vence, fatura título inédito e encerra jejum do Brasil em Wimbledon - Foto: KIRSTY WIGGLESWORTH/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A expressão de incredulidade no rosto de Marcelo Melo escancarava a importância do feito obtido pelo tenista mineiro neste sábado (15/7), logo ao converter o match point na final de duplas de Wimbledon. Ele levou as mãos ao rosto espantado diante do sonho realizado: tornou-se um campeão do mais tradicional torneio de tênis do mundo.

A taça veio com a vitória, ao lado do polonês Lukasz Kubot, sobre o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 3 sets a 2, com parciais de 5/7, 7/5, 7/6 (7/2), 3/6 e 13/11, em uma batalha de 4 horas e 39 minutos. Foi o segundo título de Grand Slam do brasileiro, que vencera em Roland Garros, em 2015.

A conquista deste sábado (15), porém, tem maior importância para Melo, afinal realizou um sonho de infância. “Meu sonho sempre foi conquistar um Grand Slam e, especialmente, Wimbledon. Todos sabem que o meu foco era vir aqui e ganhar. Desde pequeno, sempre sonhei. A grama é um piso que eu sempre gostei de jogar”, afirmou Melo, horas depois da conquista.

Ainda processando a conquista, o brasileiro se disse “afortunado” por competir e vencer na quadra central do All England Club. “Não tenho palavras para descrever o sentimento. Ainda vou precisar de um tempo para realizar mais um grande feito que tive a sorte de poder conquistar. Quero aproveitar o momento e curtir ao máximo”, disse, em clima de comemoração. “É Wimbledon! É poder entrar para a história! Sou afortunado por poder jogar naquela quadra central e vencer. Todos puderam ver minha reação em quadra.”

A conquista teve ainda um ingrediente especial para a torcida brasileira. Ao vencer em Londres, Melo encerrou um jejum de títulos nacionais no torneio que já durava 51 anos. O último troféu veio com Maria Esther Bueno em 1966, justamente nas duplas.

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“Agradeço ao meu time, todo mundo que trabalha comigo, os patrocinadores que estão comigo desde o começo e também os novos Todo mundo que apoia, os torcedores que mandaram mensagem. Quero agradecer a todos que torcem por mim. Eu estava muito feliz de conquistar Roland Garros, depois virei número 1 do mundo. E agora poder ser campeão de Wimbledon… Fico muito feliz de ter conquistado isso”, afirmou, emocionado.

Além do título, Melo celebra a volta ao topo do ranking de duplas. Ele ocupou a posição pela primeira vez em 2015. E garantiu o retorno ao vencer o jogo das semifinais em Wimbledon. Sua nova colocação na lista individual de duplas será confirmada pela ATP na atualização do ranking, na próxima segunda-feira.

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