Tenista Feijão e irmã ironizam coronavírus: “Vocês que lutem”
Atleta está banido do esporte desde janeiro por manipulação de resultado. Após a repercussão negativa, ele apagou os posts e pediu desculpa
atualizado
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Banido do esporte em janeiro por manipulação de resultado, o tenista João Souza, o Feijão, se envolveu em nova polêmica neste fim de semana. Ele e a irmã, Maria Clara Souza, aparecem em vídeo no Instagram ironizando o novo coronavírus.
Entre uma brincadeira e outra, ele chega a dizer que foi a irmã quem levou o vírus para a cidade de Mogi das Cruzes-SP.
“Você levou o coronavírus para onde?”, questiona o tenista, prontamente respondido pela irmã. “Eu levei para Mogi, desculpa gente. Agora estou ótima, não estou de quarentena, vocês que lutem, Mogi que lute”, afirma Maria Clara.
Sorrindo bastante, Feijão ainda ironiza o decreto de calamidade pública assinado pelo prefeito Marcus Melo (PSDB), na sexta-feira (21/03).
“Mogi decretou estado de calamidade pública. Por causa de quem? Dessa pobre louca aqui”, afirma Feijão.
Irmã do ex tenista Feijão, diz ter levado o coronavírus para Mogi e zomba da pandemia. Nem preciso dizer de quem são eleitores. Mau caratismo escancarado: pic.twitter.com/UXsiagFVgd
— Diogo (@diogos_mont) March 21, 2020
Pedido de desculpas de Feijão
Após a imediata repercussão negativa, o tenista usou o mesmo espaço para se desculpar com quem se sentiu ofendido.
“Brincadeira de mau gosto para uns, falta de assunto para outros, motivos para julgar e carinho das pessoas que se preocupam. Não estamos e muito menos passamos coronavírus para ninguém; era só um papo entre irmãos que gravei e postei. Quem achou que foi de mau gosto, nos desculpem. Aos poucos que realmente se preocupam, sim, estamos bem, saudáveis e em casa”.
Banido do esporte por manipulação
Feijão foi banido do esporte no dia 25 de janeiro pela Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês). O atleta de 31 anos, que já foi o número 1 do Brasil, foi condenado por ter cometido “múltiplas infrações de manipulação de resultados e violações relacionadas à corrupção”. Ele também foi ainda multado em US$ 200 mil, equivalente à R$ 834 mil.
As infrações ao Programa Anticorrupção do Tênis ocorreram entre 2015 e 2019. O jogador, que já estava suspenso provisoriamente, negou as acusações.
