Roger Federer vence David Goffin e conquista Torneio de Halle pela 10ª vez
O suíço venceu o torneio disputado na grama em 2003, 2004, 2005, 2006, 2008, 2013, 2014, 2015, 2017 e, agora, em 2019
atualizado
Compartilhar notícia
A grama e a cidade de Halle, na Alemanha, fazem bem para Roger Federer. O suíço não precisou exibir seu melhor tênis para vencer o belga David Goffin neste domingo (23/06/2019) por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/2) e 6/1, e conquistar pela décima vez o torneio alemão, o último dele antes da estreia em Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada.
Federer chegou à sua 15ª participação na competição em Halle e foi à final 13 vezes. Ele venceu o torneio disputado na grama em 2003, 2004, 2005, 2006, 2008, 2013, 2014, 2015, 2017 e, agora, em 2019, além de ter sido vice-campeão em 2010, 2012 e 2018.
Apesar de conquistar mais um troféu, o suíço permanece em terceiro lugar no ranking da ATP, atrás do sérvio Novak Djokovic e do espanhol Rafael Nadal. Ele volta as suas atenções para Wimbledon, no qual busca seu nono título e em que parou nas quartas de final em 2018. O tradicional torneio londrino começa a ser disputado no dia 1º de julho.
Considerado por muitos o maior tenista da história, Federer chegou ao seu 102º título na carreira e ficou mais perto do maior vencedor da história, o norte-americano Jimmy Connors, que tem 109 conquistas. O Torneio de Halle é o que ele mais vezes venceu. Na segunda posição da lista de triunfos de Federer está o Torneio da Basileia, na Suíça, no qual soma nove taças. O suíço é o tenista que mais venceu na grama, com 19 troféus.
O belga David Goffin, número 33 do mundo e que chegou a ocupar a sétima colocação no ranking mundial, ofereceu resistência a Federer apenas no primeiro set, o mais disputado das duas parciais e que não teve quebras, muito por conta da eficiência no saque dos dois tenistas. No tie break, o suíço teve dificuldades, de modo que salvou três break points, mas se aproveitou dos erros do belga e levou a melhor.
Na segunda parcial, Federer sobrou. Mesmo sem jogar seu melhor tênis, o número três do mundo foi implacável e quebrou o saque do rival logo no primeiro game e abriu 4/1 depois de conseguir outra quebra. No final, o suíço, mais calmo, viu o adversário empilhar erros não forçados e só administrou o jogo até fechar o set em 6/1 para triunfar mais uma vez no ATP 500 alemão.