Nick Kyrgios: conheça o bad boy do tênis e sua lista de polêmicas

Nick Kyrgios é um dos nomes mais ouvidos do tênis. Habilidoso e ousado, o australiano de 26 anos pode ser facilmente considerado o mais polêmico do esporte.

Ele nasceu em Canberra, na Austrália, em 27 de abril de 1995, e estreou profissionalmente em 2013, aos 18. Kyrgios é o 115º do ranking da ATP, com 168 vitórias e 103 derrotas na carreira, e já venceu seis títulos: três em 2016 (dois outdoor em Tóquio e Atlanta, e um indoor em Marselha), um em 2018 (outboor em Brisbane), e dois em 2019 (em Washigton e Acapuldo, ambos outdoor).

Quando ele está dentro de quadra, é garantia de que algo inusitado vai acontecer. Lembre alguns casos envolvendo o tenista:

Em 2015, Kyrgios foi impedido de disputar a semifinal da Copa Davis pois, segundo o então capitão da Austrália, Wally Masur, ele precisava se concentrar no seu desenvolvimento “pessoal e profissional”. A decisão aconteceu após o australiano se envolver em polêmica durante o Masters 1000 de Montreal ao insultar o suíço Stan Wawrinka durante uma partida.

Quatro anos depois, antes de enfrentar Rafael Nadal — nº 2 do mundo naquela ocasião —, em Wimbledon, Nick passou a noite em um bar, tendo ficado no local até 23h. Dentro de quadra, o resultado não poderia ter sido outro. Ele perdeu e causou mais ainda.

Durante a partida, ele acertou uma bola no corpo do adversário espanhol e, na entrevista coletiva após o jogo, disse: “Eu tentei atingi-lo direto no peito. Por que eu pediria desculpa? O cara tem quantos títulos? Quanto dinheiro na conta bancária? Eu acho que ele consegue lidar com uma bola no peito.”

Ainda em 2019, ele passou por um período probatórios de seis meses e acabou sendo suspenso por 16 semanas graças ao seu comportamento durante o Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. Ele quebrou duas raquetes no vestiário, xingou diversas vezes e cuspiu na direção do juiz de cadeira logo após ter sua derrota decretada no confronto contra o russo Karen Kachanov.

Já em junho de 2020, em plena pandemia do novo coronavírus, Kyrgios dedurou uma festa “ilegal” de Alexander Zverev, que deveria estar cumprindo quarentena. Ele foi criticado e chamado de “dedo-duro”, e rebateu: “É uma pandemia global e se alguém é tão idiota quanto Alex para fazer o que ele fez, eu o alertarei por isso. Simples.”

E surpreendeu pela atitude: “Todos nós vivemos na pandemia chamada Covid-19! É terrível e matou muitas pessoas… Devemos proteger nossas famílias e entes queridos e seguir as diretrizes, mas ainda não gostamos de ratos. Dedo-duro? Por responsabilizar alguém? Estranha maneira de pensar nisso, campeão, estou apenas cuidando das pessoas. Quando minha família e famílias em todo o mundo fizeram respeitosamente a coisa certa”

No entanto, recentemente, quando estourou a polêmica da deportação de Djokovic da Austrália, Nick defendeu o rival sérvio. “Tivemos diferenças no passado, mas neste caso achei justo defendê-lo, como faria com qualquer outro jogador. Surgiu uma ‘amizade’ entre nós agora. Vou chamá-lo para jogar duplas em algum torneio”, brincou.

Também no Australian Open, Kyrgios causou ao dar um saque por debaixo das pernas e ganhar o ponto em seguida; e foi bastante criticado por um adversário nas duplas, que disse que ele tinha “maturidade de criança de 10 anos”.

Fora das quadras

Como se não bastante a bagunça que Nick faz no esporte, ele também causa em seu relacionamentos amorosos. Em outubro de 2021, sua namorada da época, Chiara Passari publicou uma foto dele na cama com outra mulher e a legenda: “Aquela mulher nua na cama com ele não sou eu. Acredito que isso clareia as coisas.”

Quase dois meses depois, outro escândalo do casal veio à tona na mídia. Isso porque Chiaria usou o stories do Instagram para expor uma briga com o atleta e a modelo Mary Vitinaros, suposta responsável pelo fim do relacionamento deles.

Ela mostrou prints de uma briga com Nick. “Não se enforque essa noite. Não queira entrar nesta guerra de palavras. Cala a boca e me deixa em paz”, escreveu o tenista a ela. “Só uma lembrança de quão horrível este ser humano é”, legendou Passari.

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