“Não estou vacinado e não pretendo ser vacinado”, afirma Djokovic
Sem o comprovante de imunização, o tenista sérvio virou dúvida para o US open; No inicio do ano, Djokovic foi deportado da Austrália
atualizado
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Após vencer Nick Kyrgios por 3 x 1 e se sagrar campeão em Wimbledon pela sétima vez, Novak Djokovic voltou a falar que não irá se vacinar contra a Covid-19.
“Não estou vacinado e não pretendo ser vacinado. Pedir uma isenção médica não é uma opção realista. Não tenho respostas sobre isso.” afirmou o tenista.
Com isso, sua participação no US Open está em risco pois há a exigência de comprovante de vacinação. No torneio, Djokovic tentaria alcançar seu 22º Grand Slam (quando o atleta vence os quatro principais torneios anuais do tenis).
Mesmo com sua participação correndo risco de ser barrada, o tenista se mostrou tranquilo e aguarda a decisão para definir seu futuro.
“Acho que a questão se resume apenas a se eles removem ou não isso (necessidade de vacinação contra Covid) a tempo de eu chegar nos Estados Unidos. Espero ter boas notícias dos EUA, mas, se eu não puder jogar o US Open, tenho que ver o que vou fazer. Pode ser a Copa Davis, a Copa Laver. Não vou jogar torneios apenas para jogá-los ou para marcar pontos.” disse Djokovic.
“Independentemente de estar ou não jogando em breve, definitivamente descansarei nas próximas semanas, porque foi um período bastante exaustivo e exigente para mim. Depois, vou esperar esperançosamente por boas notícias dos EUA, porque adoraria ir para lá. Não tenho pressa em continuar a ganhar, o que quero é manter-me saudável para ter as minhas opções no futuro. O que aconteceu na Austrália criou uma tempestade dentro de mim e tem sido difícil superar isso.” completou.
Deportação na Austrália
Vale lembrar que no inicio do ano, no Australian Open, o tenista sérvio protagonizou um imbróglio com o governo australiano e chegou a ser deportado por não ter se vacinado contra a Covid-19.
Para entrar no país, o governo da Austrália havia cedido um visto de isenção para o sérvio permanecer no país sem a imunização, porém, o caso ganhou uma repercussão negativa e as autoridades voltaram atrás cancelando o visto pelo fato do tenista não apresentar as razões médicas pela recusa da vacina. Além disso, as autoridades alegaram que Djokovic havia inserido informações falsas no formulário para entrar no país.
Com o argumento de que a presença do tenista no país poderia reforçar um discurso antivacina e segundo as leis de imigração do país, com a deportação, Djokovic não poderá entrar na Austrália pelos próximos três anos.
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