“Não apoio a guerra”, diz bielorussa número dois do tênis mundial
Aryna Sabalenka, atual número dois no ranking do tênis mundial, ainda afirmou ser contrária ao governo de Aleksandr Lukashenko
atualizado
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A atual número dois do tênis mundial, Aryna Sabalenka, demonstrou não apoiar o regime de Aleksandr Lukashenko e o conflito na Ucrânia, invadida pela Rússia, em fevereiro de 2022.
“Não apoio a guerra, o que significa que não apoio Aleksandr Lukashenko agora”, disse a tenista de Belarus durante coletiva de imprensa.
A declaração de Sabalenka contra o regime do presidente de Belarus, conhecido como o “último ditador da Europa” e o principal aliado de Putin na Europa, aconteceu após a classificação para a semifinal de Roland Garros, ao vencer a ucraniana Elina Svitolina por dois sets a zero.
Antes disso, as tensões provocadas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia apareceram ainda em quadra. Como parte dos protestos no mundo esportivo contra a guerra, a tenista ucraniana decidiu não apertar as mãos de adversários russos e bielorussos.
“Eu represento meu país. Tenho voz e minha posição nesta guerra. O que o governo e os soldados russos estão fazendo é realmente terrível. Estamos todos unidos, ucranianos, e esta é a nossa posição”, disse Svitolina, na última sexta-feira.
Contudo, ao término da partida desta terça-feira (6/6), Sabalenka se aproximou da rede e esperou o cumprimento da rival ucraniana, num gesto comum nos términos de partidas de tênis. Svitolina, no entanto, passou reto sem cumprimentar a tenista de Belarus e foi vaiada por parte da torcida que acompanhava as quartas de final de Roland Garros.
La polémica del día 😯
Al finalizar el partido, Sabalenka esperó en la red a Svitolina y el público la abucheo por no darle la mano:
🎙"No sé qué estaba esperando en la red, mis declaraciones fueron bastante claras sobre darse la mano"#RolandGarrospic.twitter.com/nPm6VcIJ8t
— Iván Aguilar (@ivabianconero) June 6, 2023