Na contramão de Wimbledon, US Open libera participação de russos
Além de tenistas russos, a Associação de Tênis Americano permitirá que atletas da Belarus disputem o Aberto dos Estados Unidos
atualizado
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Nesta terça-feira (14/6), a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, na sigla em inglês), responsável pela organização do US Open, um dos quatro principais Majors do ano, revelou que atletas da Rússia e de Belarus estão liberados para participar do torneio, previsto para o fim de agosto.
Ao contrário do Torneio de Wimbledon, que vetou a participação de tenistas russos e belarussos, a entidade americana, em conjunto com a Federação Internacional de Tênis, afirmou que os atletas competirão sob o status de bandeira neutra, algo pelo qual os russos vêm passando em se tratando de Olimpíadas.
A Associação disse que reprova a invasão à Ucrânia por parte do governo Russo, mas que considera justo que todos os tenistas estejam no evento, independentemente da nacionalidade.
“Reconhecemos que cada organização teve que lidar com circunstâncias únicas que afetam suas decisões. Com base em nossas próprias circunstâncias, a USTA permitirá que todos os jogadores qualificados, independentemente da nacionalidade, compitam no US Open de 2022”, diz a entidade.
Com a decisão, o Aberto dos EUA contará pontos para os rankings da ATP e da WTA, ao contrário do torneio de Wimbledon, que não terá impacto no sistema de pontos caso mantenha a restrição a atletas russos e belarussos.
Apesar da desavença, o torneio mais tradicional do tênis começa na fim deste mês. Atual campeão, Novak Djokovic discorda da posição da federação inglesa, mas deve participar. Rafael Nadal é outro que deve confirmar presença. Já Roger Federer, maior campeão de Wimbledon, não disputará o torneio na grama.