Kenin elimina Barty e decide o Aberto da Austrália com Muguruza
A norte-americana esteve a um ponto de perder o set inicial de sua primeira semifinal de um torneio do Grand Slam, mas reagiu
atualizado
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Sofia Kenin não titubeou. A norte-americana esteve a um ponto de perder o set inicial de sua primeira semifinal de um torneio do Grand Slam, nesta quinta-feira (30/01/2020), no Aberto da Austrália, e também nas duas ocasiões em que estava prestes a ser batida na segunda parcial.
Reagiu, venceu os dois sets e agora, aos 21 anos, disputará a decisão do Aberto da Austrália após derrotar a número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty. E a sua rival na decisão vai ser a espanhola Garbiñe Muguruza.
Ao reagir depois de estar em desvantagem nos dois primeiros sets, Kenin frustrou as aspirações de Barty de ser campeã em casa ao derrotá-la por 7/6 (8/6) e 7/5, sob forte calor. “Não foi nada fácil”, disse a 14ª pré-classificada, que nunca antes havia passado das oitavas de final em um Grand Slam.
Enquanto isso, Muguruza se safou em quatro set points na primeira parcial e derrotou a romena Simona Halep, quarta pré-classificada, por 7/6 (10/8) e 7/5, em um duelo entre tenistas que ganharam Wimbledon e Roland Garros, mas não o Aberto da Austrália.
Muguruza vencia por 5/3 no primeiro set antes de Halep ganhar 15 de 17 pontos para ter dois set points. Então a espanhola ganhou sete pontos seguidos. E assim continuaram oscilando até a romena mandar uma bola para a rede que lhe custou a parcial.
Barty, que venceu Roland Garros em junho, derrotando Kenin na sua campanha, não estava no seu melhor nível nesta quinta-feira, especialmente em momentos importantes, talvez pelo fardo de tentar se tornar a primeira representante da Austrália a alcançar a final do torneio desde 1980. “Infelizmente, não pude fazer o suficiente para avançar”, disse Barty. “Não joguei os pontos mais importantes suficientemente bem para ganhar”.
Kenin é a primeira americana, além das irmãs Williams, a chegar à final do Aberto da Austrália desde Lindsay Davenport em 1995. E ela também é a primeira americana a derrotar uma número 1 do mundo desde que Serena Williams eliminou sua irmã Venus em Wimbledon em 2002. “Ela tem a capacidade de se adaptar”, disse Barty. “Agora ela está com muita confiança.”
Kenin, nasceu na Rússia, mas se mudou para a Flórida quando bebê, chamou a atenção do circuito em 2019 ao ganhar três títulos de simples, eliminar Serena Williams na terceira rodada em Roland Garros e subir do 52º para o 12º lugar no ranking do WTA.