Autoridades sérvias ajudaram Djokovic a forjar teste, diz investigação
Um grupo de jornalistas alemães do Der Spiegel revelaram uma investigação que prova que o tenista teve ajuda para forjar um teste da Covid
atualizado
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O caso de Novak Djokovic na Austrália ganhou um novo capítulo após um grupo de jornalistas alemães do Der Spiegel revelaram uma investigação que prova que o tenista teve ajuda das autoridades sérvias para falsificar um teste positivo da Covid-19.
Segundo a publicação, o selo virtual do teste teria sido feito em 16 de dezembro, mas na verdade ele só foi introduzido no sistema sérvio dia 26, às 14h21, quatro dias depois do exame ter dado negativo no dia 22 à tarde. Isto desmente o que os advogados de Djokovic dizem, mostrando que ele fez o teste antes e não depois como estão afirmando.
Além deste escândalo, o atleta corre perigo de ser preso pois a Força de Fronteira Australiana investiga se o sérvio de 34 anos teria mentido ao preencher formulário no qual declara que não realizou nenhuma viagem nos 14 dias anteriores ao voo para Melbourne. Comprovada a falsa declaração, a pena prevista poderia ser de prisão por até 12 meses.
Embora tenha afirmado que não esteve em nenhum país além da Espanha, de onde embarcou no dia 4 de janeiro, o tenista número um do mundo foi fotografado em Belgrado, capital sérvia, no dia 25 de dezembro, situação que violaria o termo assinado, informa o jornal Guardian.
Diante dessa situação, Djokovic teria que explicar se a passagem pela Espanha foi fruto de uma escala ou se esteve por lá antes de se destinar para Austrália, onde ocorrerá o primeiro Grand Slam da temporada 2022.
Ainda de acordo com o Guardian, o atleta disse que a declaração foi preenchida por seu agente levando em conta isenção médica aprovada pela Tennis Australia (federação australiana de tênis).
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