Após 23 anos, Federer está fora de Wimbledon; Nadal “tentará” jogar
Maior vencedor do torneio, o suíço Roger Federer se recupera de cirurgia; Djokovic defende o título e Nadal luta contra dores crônicas no pé
atualizado
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Nesta semana, começa a competição mais tradicional do tênis: o torneio de Wimbledon. Com os cabeças de chave já definidos, os fãs já sabem os atletas que estarão na grama sagrada do torneio criado em 1877, em Londres, no Reino Unido.
Apesar da expectativa, o Grand Slam mais antigo do esporte não terá o seu maior vencedor: o suíço Roger Federer, ganhador de oito títulos, que se recupera de lesão no joelho. Será a primeira vez que o tenista não participa da competição desde 1999, quando esteve em Wimbledon pela primeira vez na carreira.
O atleta de 40 anos lamenta não poder participar, mas sabe que uma boa recuperação é fundamental para competir em bom nível. A expectativa é que retorne na Laver Cup e no ATP da Basileia.
“Ainda não planejei mais do que isso. Até porque, depois de Basileia, a temporada acaba de qualquer maneira. É importante para mim ficar em forma novamente para que eu possa treinar totalmente. Depois disso, posso escolher quantos torneios vou jogar e onde”.
Em busca do terceiro major no ano
Embora não esteja 100% fisicamente por conta da dor crônica no pé, Rafael Nadal concedeu entrevista coletiva na última sexta-feira (17/6) para comunicar que “tentará” participar do torneio de Wimbledon.
“Minha intenção é tentar jogar Wimbledon se houver uma chance e a minha sensação nesta semana é de que ela existe”, disse. “Grama é um piso muito difícil e não jogo nele há anos”, acrescentou. Apesar disso, está animado com a possibilidade de buscar o terceiro título da competição. “Não jogo Wimbledon há três anos e estou empolgado”.
Vale lembrar que o espanhol já ganhou dois majors dos quatro principais torneios do circuito. Caso vença, igualará o feito de Novak Djokovic em 2021, que ganhou três Grand Slam.
Falando nele…
Atual campeão da principal competição realizada na grama, Djokovic busca não apenas o tetracampeonato, mas o sétimo título de Wimbledon na carreira. Caso seja campeão, ele se igualará ao lendário Pete Sampras e ficará a uma conquista de alcançar Federer.
Embora o torneio não valerá pontos para o ranking da ATP (por conta da organização ter proibido a participação de atletas da Rússia e Belarus), o sérvio vê no torneio a chance de continuar quebrando marcas, o que inclui a chance de somar 21 títulos de Major, ultrapassando Federer, que tem 20 conquistas.
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