“Tem que pagar”, dispara Felipe Melo sobre Robinho e Daniel Alves
Questionado sobre os ocorridos com os ex-companheiros de Seleção Brasileira, Melo deu posicionamento firme e cobrou respeito às mulheres
atualizado
Compartilhar notícia
O zagueiro Felipe Melo, do Fluminense, comentou os casos de estupro envolvendo Robinho e Daniel Alves. Em entrevista para o GE, ele afirmou que o meio esportivo não pode “passar a mão na cabeça” de pessoas que forem condenadas, e destacou que os episódios devem servir de lição para todos.
Questionado sobre os ocorridos com os ex-companheiros de Seleção Brasileira, Melo deu um posicionamento firme e cobrou respeito as mulheres.
“Olha, primeiro de tudo ninguém é obrigado a falar sobre o tema. ‘Ah, mas por que que fulano não fala?’ Não fala porque não é obrigado a falar, mas eu não vejo problema nenhum. Eu tenho uma filha de 15 anos de idade. Se tivesse feito com a minha filha, acho que eu não estaria aqui para dar essa entrevista para vocês. Acho que o ser humano tem que ser respeitado, a mulher tem que ser respeitada, o homem tem que ser respeitado”, lembrou.
Felipe Melo contou como recebeu as notícias envolvendo os dois jogadores, com quem jogou a Copa do Mundo de 2010, e opinou sobre o que deve ocorrer com eles.
“Vêm como uma bomba, mas tem que pagar pelo que fez. Se for condenado, tem que pagar pelo que fez. E que sirva de lição para os outros não fazerem. Isso é muito sério, não tem que passar a mão na cabeça de ninguém, sem passar. Tem que pagar, e depois que pagar a pena e sair, tem que ser ressocializado”, apontou Melo.
O defensor do Fluminense ainda declarou que não consegue ver uma ressocialização de Robinho e Daniel Alves dentro do futebol.
“Futebol não vai dar para eles jogarem mais, mas que seja… Não podem fechar as portas para eles também, porque pagaram. Pela lei dos homens, foi pago. Tem que pagar. Acho, inclusive, pouco (tempo de pena). Daniel Alves já saiu da cadeia. Acho pouco para quem fez isso com uma mulher. Imagina o sentimento da menina, que é filha, dos pais. A partir do momento que o cara é condenado, acabou. Não tem como passar a mão na cabeça de ninguém”, completou.