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Técnico de jiu-jitsu acusado de estupro responderá processo em liberdade

A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal Judicial de Albuquerque durante uma audiência de custódia nesta segunda-feira (14/12)

atualizado

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Reprodução
Rafael Barata
1 de 1 Rafael Barata - Foto: Reprodução

Rafael “Barata” de Freitas, treinador de jiu-jitsu, preso no último dia 5, responderá em liberdade a acusação de estuprar e drogar uma aluna, em Albuquerque, Novo México (EUA).

A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal Judicial de Albuquerque durante uma audiência de custódia nesta segunda-feira (14/12). O juiz argumentou que o brasileiro não precisava continuar detido porque não é considerado perigoso para a comunidade. A ausência de histórico criminal foi utilizada como base para a decisão.

Ficou acordado que o lutador terá encontros semanais com a Justiça e não poderá ter contato com nenhuma pessoa envolvida no caso, com exceção de seu advogado, Jason Bowles.

Durante a audiência, a promotora responsável pelo caso afirmou que Barata sabia que a vítima estava inconsciente e, mesmo assim, continuou os atos chamados por ela de “inapropriados”. O advogado do treinador, por sua vez, rebateu dizendo que a relação sexual foi consensual.

“Mesmo que a relação tivesse começado consensual, quando ela ficou inconsciente por 40 minutos, ele deveria parar. Esse é o nosso argumento. Ela estava inconsciente e incapaz de declarar qualquer tipo de consentimento”, respondeu a promotora.

Lembre o caso

A queixa registrada na Corte Metropolitana do Condado de Bernalillo diz que a aluna fazia aulas com Barata há anos e flagrou o momento do ato criminoso em vídeo atrás da câmera de segurança da sala. Segundo ela, o ocorrido teria sido durante uma aula participar em sua casa e, na ocasião, ela pediu para o professor massagear suas pernas. O vídeo ainda não é público.

Ela contou à polícia que bebeu meio copo de vinho e depois tomou café da manhã, e bebeu suco de laranja com Rafael antes da sessão. A vítima disse que foi ao banheiro e, quando voltou, viu que Barata tinha servido mais um copo de suco. Ela disse ter acrescentado uma dose de uísque e ginger à bebida e 30 minutos depois começou a “sentir sono”, enquanto o professor massageava suas pernas.

Depois, a aluna falou que “desmaiou rapidamente” e acordou horas depois, nua da cintura para baixo, e Rafael não estava mais lá. A audiência de fiança ocorrerá nesta sexta (11/12) e o advogado espera que Barata seja libertado no sábado (12/12).

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