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Tatiana Weston-Webb perde para Carissa Moore e é vice-campeã mundial de surfe

O resultado de Tati iguala os feitos de outras brasileiras, como os vice-campeonatos mundiais de Silvana Lima (2008 e 2009) e Jacqueline Sil

atualizado

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A brasileira Tatiana Weston-Webb ficou com o vice-campeonato mundial de surfe. Nesta terça-feira (14/9), ela perdeu para a havaiana Carissa Moore na final do Rip Curl WSL Finals e ficou na segunda posição na praia de Trestles, na Califórnia (Estados Unidos). No masculino, Gabriel Medina foi tricampeão, Filipe Toledo ficou em segundo e Italo Ferreira em terceiro.

O resultado de Tati iguala os feitos de outras brasileiras, como os vice-campeonatos mundiais de Silvana Lima (2008 e 2009) e Jacqueline Silva (2002). A derrota foi considerado normal porque Carissa era a favorita na prova. Ela é pentacampeão mundial e atual campeã olímpica, pois ganhou o ouro nos Jogos de Tóquio há pouco mais de um mês.

Tati teve uma temporada muito boa que culminou em chegar para a disputa do WSL Finals, em Trestles (EUA), na segunda posição do ranking mundial, atrás apenas de Carissa. Nas sete etapas que disputou, a brasileira teve dois terceiros lugares, um vice (em Narrabeen, nas Austrália) e um primeiro lugar, em Margaret River (Austrália), além de outros resultados.

Chegou então para a disputa do evento decisivo com a intenção de desbancar o favoritismo de Carissa. Mas antes passou pela australiana Sally Fitzgibbons ao ganhar de 13,17 a 11,73, garantidno vaga na final, que seria realizada em melhor de três baterias, ou seja, quem vencesse duas seria a campeã mundial.

Na primeira bateria, Tati começou atrás, mas se recuperou, acertou boas manobras e venceu por 15,20 a 14,06. Depois perdeu por 17,26 a 15,60 e, após o título de Gabriel Medina no masculino, voltou ao mar e acabou perdendo novamente para a surfista do Havaí por 16,60 a 14,20.

Tati nasceu em Porto Alegre e logo se mudou para o Havaí. Cresceu na ilha da Kauai e foi lá que aprendeu a surfar. Ela é filha de Tanira Guimarães, que costumava pegar ondas de bodyboard. O pai, o inglês Douglas Weston-Webb, também surfava e logo a menina pegou gosto pela modalidade.

Aos 25 anos, ela tem dupla nacionalidade, mas fez sua escolha para representar o Brasil e foi assim que começou a construir uma carreira sólida no Circuito Mundial de Surfe. Ainda representou o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas não chegou à disputa de medalhas, parando nas oitavas de final.

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