Simone Biles aposenta salto mais difícil da ginástica após Olimpíadas
Em suas redes sociais, Biles anunciou que não realizará mais o salto mais difícil da ginástica, usado para ganhar o ouro nas Olimpíadas
atualizado
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Após deixar Paris com quatro medalhas no peito, Simone Biles anunciou a aposentadoria do salto que lhe rendeu o ouro olímpico nessas Olimpíadas. Em suas redes sociais, a ginasta americana fez um “funeral” para o Biles II, movimento realizado apenas por ela e conhecido como o salto mais difícil da ginástica artística.
Na publicação, Biles aparece em cima da mesa do salto, com flores brancas ao redor, em analogia à aposentadoria do movimento. “Descanse em paz, Yurchenko Double Pike”, escreveu a ginasta americana na legenda.
Com altíssimo grau de dificuldade, o Biles II tem nota de partida de 6.4, a mais alta do aparelho na ginástica feminina. A ginasta do Texas é a única que já realizou o movimento, homologado no código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG) no Mundial da Antuérpia em 2023.
Olimpíadas
Caracterizado por dois mortais em posição carpada, o Biles II foi a arma de Simone para garantir o ouro olímpico no salto em Paris. A nota de partida alta do movimento era, praticamente, uma garantia de que a ginasta ficaria com o primeiro lugar do pódio caso não tivesse nenhum grande erro.
O segundo salto executado por Biles é um Gheng, o mesmo realizado por Rebeca Andrade, que ficou com a prata no aparelho. Na final em Paris, a brasileira teve nota de 15.100 quando saltou o Cheng, enquanto Simone ficou com um 14.900 no mesmo salto.
Desta forma, Biles levou o ouro na final olímpica no detalhe, justamente pelo alto valor de dificuldade do agora aposentado Biles II.