Série D: Brasiliense é prejudicado mais uma vez pela arbitragem
O Jacaré teve um gol legítimo anulado pelo assistente Tiago Gomes, do quadro de arbitragem de Goiás, no jogo contra o Anápolis
atualizado
Compartilhar notícia
Mais uma vez, o Brasiliense foi prejudicado por uma arbitragem pavorosa em jogo da Série D de 2023.
Na tarde do último sábado (15/7), a equipe empatou em 0 x 0 com o Anápolis, no Estádio Jonas Duarte, e teve um gol legítimo anulado pelo assistente Tiago Gomes, do quadro de arbitragem de Goiás, aos 44 do segundo tempo, que marcou um impedimento inexistente de Luquinhas, autor do tento que daria a vitória ao Jacaré.
No lance apontado pelo assistente, é possível ver perfeitamente que o atacante do Brasiliense estava atrás de dois marcadores quando o rebote cedido pelo goleiro cai em seu pé.
O erro de Tiago Gomes custou dois pontos ao Jacaré, que hoje se encontra na quarta posição do Grupo A5, com 21 pontos, e aguarda a definição do jogo entre Ceilândia e União-MT para saber se fechará a 13ª rodada dentro do G4.
A equipe mato-grossense está com 20 pontos, na quinta colocação, e em caso de vitória ou empate com o Gato Preto, o Brasiliense perderá uma posição.
Além do erro na anulação do gol, o árbitro Murilo Ugolini Klein, do Paraná, deixou de marcar uma “cama de gato” maldosa do volante Vini, do Anápolis, em cima do lateral Daniel Mendonça.
A falta fez o atleta do Jacaré cair com a nuca no chão. Ele teve que sair de ambulância diretamente para a emergência de uma unidade de saúde devido à gravidade do lance.
Esta não é a primeira vez que o Brasiliense é prejudicado por lances envolvendo assistentes na atual edição da Série D. Na nona rodada, quando a equipe venceu o União por 3 x 0, os auxiliares David Sousa e Cássia França protagonizaram três lances com impedimentos erroneamente marcados que poderiam ter resultado em gols.
Historicamente, a equipe do Distrito Federal é prejudicada pela arbitragem dentro da competição.
Em 2021, o Jacaré foi eliminado na segunda fase da competição para a Ferroviária, com um pênalti mal marcado, em que a falta foi assinalada fora da área pelo árbitro, e, depois de 14 minutos de paralisação, o assistente, de forma tendenciosa, sinalizou a infração como penalidade máxima.