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“Passou da hora”, cobra Scarpa sobre processo contra Willian Bigode

O jogador Gustavo Scarpa enfrenta disputa judicial envolvendo o atleta Willian Bigode por golpe milionário envolvendo criptomoedas

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O jogador Gustavo Scarpa, do Atlético-MG, durante entrevista coletiva de apresentação
1 de 1 O jogador Gustavo Scarpa, do Atlético-MG, durante entrevista coletiva de apresentação - Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

O jogador Gustavo Scarpa acabou de ser campeão com o Atlético Mineiro no Campeonato Mineiro, mas uma dívida do passado ainda o assombra. O jogador ainda enfrenta uma disputa judicial com Willian Bigode, companheiro da época de Palmeiras. Scarpa cobra a devolução de mais de R$ 6 milhões nos investimentos que fez na empresa XLand por recomendação da empresa de consultoria WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, que pertence à Bigode.

Scarpa acionou a Justiça em março de 2023 e, logo, o caso se arrasta sem resolução há quase um ano e meio. O jogador do Atlético Mineiro vê a situação como algo simples de resolver e acrescenta que já passou da hora de dar um fim ao caso.

“Poderia estar resolvido, já passou da hora. É um caso muito simples, está claro no processo a responsabilidade do Willian. Eu espero que se resolva o quanto antes, agora estou de volta no Brasil e que isso influencie no desenrolar do caso. Apesar de saber que é um caso complexo, é simples”, afirma Scarpa em entrevista à ESPN.

Ele acrescenta que precisou viajar da Inglaterra até o Brasil para provar tudo o que ocorreu, em relação aos investimentos, com áudios e capturas de tela. Segundo o atleta, está tudo claro no processo. “Enfim, quero recuperar essa grana. Tomara que dê certo”, aponta o jogador.

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Gustavo Scarpa gostou da proposta que a empresa de criptomoedas oferecia e aplicou R$ 6 milhões por meio da intermediação de uma empresa em que Willian é sócio, a WLJC.
O lateral Mayke também está entre as vítimas
A sócia na empresa WLJC e esposa do jogador Willian Bigode, Loisy Marla Coelho, mandou áudio cobrando Gabriel Nascimento, proprietário da Xland.
Os jogadores Willian Bigode (à esq.), Mayke (ao centro) e Gustavo Scarpa no período em que jogavam pelo Palmeiras
Nomes como Felipe Melo, o ex-zagueiro do Palmeiras Vitor Hugo, o meia Moisés e o jovem Michel, foram alguns nomes que se solidarizaram com o caso e apoiaram Bigode.
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Willian Bigode recomendou a empresa Xland para que seus companheiros investissem no mercado de criptomoedas.

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Gustavo Scarpa gostou da proposta que a empresa de criptomoedas oferecia e aplicou R$ 6 milhões por meio da intermediação de uma empresa em que Willian é sócio, a WLJC.

Jon Hobley/MI News/NurPhoto via Getty Images)
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O lateral Mayke também está entre as vítimas

Cesar Greco/Palmeiras
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A sócia na empresa WLJC e esposa do jogador Willian Bigode, Loisy Marla Coelho, mandou áudio cobrando Gabriel Nascimento, proprietário da Xland.

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Os jogadores Willian Bigode (à esq.), Mayke (ao centro) e Gustavo Scarpa no período em que jogavam pelo Palmeiras

Divulgação/Palmeiras
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Nomes como Felipe Melo, o ex-zagueiro do Palmeiras Vitor Hugo, o meia Moisés e o jovem Michel, foram alguns nomes que se solidarizaram com o caso e apoiaram Bigode.

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O zagueiro Vitor Hugo, do Trabzonspor, da Turquia e o atacante Marlos, ex-Athletico-PR, também enviaram mensagens de apoio à Willian Bigode.

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Durante todo o processo, Bigode já teve até salários recebidos por seus respectivos clubes bloqueados. O atacante atualmente está no Santos.

Scarpa no prejuízo

A última atualização do caso ocorreu em janeiro. Em decisão proferida no dia 16 de janeiro, o juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ordenou que a Polícia Federal emita um laudo sobre o real valor das pedras preciosas da operadora de criptomoedas Xland.

A empresa diz possuir um malote de 20,8 kg contendo alexandritas, uma pedra preciosa. Ela acrescenta ainda que o material vale mais de R$ 2 bilhões, suficiente para cobrir com sobras o prejuízo de R$ 6,3 milhões sofrido por Scarpa no golpe.

Contudo, notas fiscais às quais a reportagem teve acesso mostram que a companhia pagou apenas R$ 6 mil pelos minérios.

O valor de R$ 2 bilhões, porém, foi o apresentado a Scarpa como lastro quando ele assinou contrato de investimento com a Xland, ao lado do lateral-direito Mayke, após aconselhamento dado pelo atacante Willian Bigode, seu ex-companheiro de Palmeiras.

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