Riot Games é acusada de obrigar funcionária a apagar foto de biquíni
A empresa, desenvolvedora de jogos como Valorant e LoL, afirmou que não possui políticas sobre o que é considerado uma roupa adequada
atualizado
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A Engenheira de Software da Riot Games, Lydia, foi ao Twitter acusar a empresa, desenvolvedora de famosos jogos como Valorant e League of Legends (LoL), de obrigar outra funcionária a apagar fotos de biquíni das redes sociais.
Na publicação, Lydia afirma que “se você é uma mulher na Riot e posta uma foto de maiô, pode ter problemas com o RH e ter que deletar, mas aí você vai para o escritório e os caras andam por aí com camisetas estampadas com modelos de biquíni”.
Veja a publicação:
If you’re a woman at riot and you post a swimsuit pic you can get in trouble with HR and have to delete but then u go to the office and guys r walking around in t shirts emblazoned with bikini models and there’s a policy forbidding you from complaining about specifically this 🥴
— Riot Lydia (@SNazerine) July 22, 2022
Resposta
A Riot Games se pronunciou por meio de uma nota enviada ao Dot Esports. A desenvolvedora afirma que não possui política explícita sobre postar fotos de biquíni.
“É difícil criar uma regra sobre o que é ou não é permitido nas redes sociais, mas posso garantir que não há uma política explícita sobre postar fotos de biquíni ou fotos de maiô em geral. Nós simplesmente esperamos que os Rioters usem o bom senso e considerem o contexto ao fazer a publicação”, Respondeu a desenvolvedora
Processo
Em 2018, a Riot foi processada por um grupo de funcionárias e ex-funcionárias que se uniram para a abertura do processo alegando que foram alvos de sexismo generalizado e assédio. em 2019, a empresa topou entrar em um acordo e pagar US$ 10 milhões para as vítimas. A proposta foi negada pelo Departamento de Emprego Justo e Habitação da Califórnia.
E, nesta segunda-feira (25/7), após um acordo entre a Riot e as vítimas, um juiz da Califórnia definiu que o valor que deverá ser pago é de US$ 100 milhões às funcionárias e ex-funcionárias vítimas de discriminação de gênero na empresa.