Reencontro entre Dunga e Parreira emociona lendas do tetra
Dunga, ex-capitão e Parreira, ex-técnico, foram dois ícones da conquista do tetracampeonato da Seleção Brasileira, que completou 30 anos
atualizado
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Dois dos maiores símbolos da conquista do tetra na Copa do Mundo dos Estados Unidos estiveram juntos essa semana, no Rio de Janeiro, para celebrar os 30 anos de uma das principais conquistas do esporte nacional. Carlos Alberto Parreira e Dunga, ex-técnico e ex-capitão da Seleção Brasileira, respectivamente, não se viam havia cerca de cinco anos. No bate-papo, muita emoção e lembranças da campanha vitoriosa.
“O Dunga era um jogador importantíssimo para a Seleção Brasileira e seus clubes, Zagallo e eu não tínhamos a menor dúvida de que ele estaria na Copa do Mundo de 94, por seu poder se superação, espírito de grupo e liderança. Não por acaso, acabou sendo o capitão que ergueu a taça. É muito bom revê-lo”, disse Parreira.
Dunga, um personagem controverso do futebol, ressaltou a importância de Parreira na recuperação da sua imagem após a Copa do Mundo de 90, em uma fase que foi batizada de Era Dunga:
“Se não fosse ele e o Zagallo, nem estaria aqui. Foram os dois que acreditaram em mim e me bancaram na seleção. Conversávamos muito sobre tática, ele queria saber sobre o futebol italiano. Algo que me marcou muito foram os métodos de treinamento, sempre de acordo com o próximo adversário, mas respeitando ao máximo as características de cada jogador. Fora do campo, falávamos sobre os museus europeus, obras de arte… O Parreira abria meus horizontes”, revelou Dunga.
Parreira e Dunga conversaram por algumas horas durante encontro promovido pela Pindorama Filmes e pelo Museu da Pelada.