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Rebeca Andrade fica fora do pódio nas barras assimétricas do Mundial

A medalha de ouro ficou com a chinesa Wei Xiaoyuan, com 14.966, que se sagrou bicampeã do mundo após uma exibição impressionante

atualizado

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Laurence Griffiths/Getty Images
Rebeca Andrade
1 de 1 Rebeca Andrade - Foto: Laurence Griffiths/Getty Images

A brasileira Rebeca Andrade não conseguiu repetir o desempenho de ouro da última quinta-feira (2/11) e ficou fora do pódio na final das barras assimétricas no Mundial de Ginástica, em Liverpool. Na tarde deste sábado (5/11), a guarulhense de 23 anos cometeu um erro no início de sua série, que custou as chances de pódio. A medalha de ouro ficou com a chinesa Wei Xiaoyuan, com 14.966, que se sagrou bicampeã do mundo após uma exibição impressionante.

A norte-americana Shilese Jones faturou a prata nas barras assimétricas pelo Campeonato Mundial, enquanto a belga Nina Derwael completou o pódio com a medalha de bronze. Por causa da queda, Rebeca Andrade terminou com a menor nota entre as oito finalistas, 12.800. A alemã Elisabeth Seitz ficou em quarto, seguida pela holandesa Sanna Veerman e pela chinesa Rui Lu. A também holandesa Naomi Visser ficou na sétima posição.

“Paralelo é meu aparelho favorito. Erros acontecem, eu não sei o que fiz de errado, mas faz parte. O nível foi bem alto, foi uma ótima competição. Eu torci bastante pelas meninas, são ginastas muito boas, com séries muito boas. Amanhã quero me divertir também, mas estar bem focada para fazer o melhor”, afirmou Rebeca em entrevista ao SporTV após a final.

Rebeca foi a primeira a atleta a ir para as barras assimétricas e errou no apoio logo no início de sua apresentação, mas voltou para a barra e conseguiu finalizar a execução. O problema no começo da série custou alguns pontos na nota da brasileira. O resultado superior das três atletas que se apresentaram na sequência confirmaram que a brasileira já não teria mais chances de medalha.

Na última quinta-feira, Rebeca se tornou a primeira brasileira a conquistar o título mundial no individual geral. Ela ainda tem chances de fazer história no Mundial neste domingo, quando competirá nas decisões da trave e solo, que marcará a última execução da coreografia de “Baile de Favela”.

Em caso de dois pódios no domingo, Rebeca se colocará ao lado de Diego Hypolito como ginasta com mais medalhas em mundiais. Ela também pode ser a primeira a somar três pódios em uma única edição. Caso conquiste outro ouro no domingo, Rebeca se isolará como brasileira com mais ouros em Mundiais.

Dia de competições

O dia de competições começou com vitória do britânico Regini-Moran no solo masculido. Ele surpreendeu ao superar o japonês Hashimoto Daiki, que ficou com a prata. Já o Doi Ryosuke levou a medalha de bronze, em terceiro.

Os Estados Unidos fizeram dobradinha na sequência nos saltos femininos, com ouro de Jade Carey e prata de Jordan Chiles. A francesa Coline Devillard se emocionou após garantir a medalha de bronze. Por não conseguir as duas notas, a atual campeã do salto, Rebeca Andrade não chegou a disputar a semifinal da modalidade.

Aos 38 anos, sendo o ginasta mais velho a competir neste mundial, o irlandês Rhys McClenaghan venceu o ouro no cavalo com alças. A prata ficou com Ahmad Abu Al Soud, da Jordânia. Já Harutyun Merdinyan, da Armênia, garantiu o bronze.

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