Rani Yahya volta ao UFC após 364 dias com Jordan e nocaute na cabeça
O experiente lutador de Brasília entra no octógono neste sábado (13/3), diante do americano Ray Rodriguez, e espera surpreender após hiato
atualizado
Compartilhar notícia
Lá se vão 364 dias desde o último combate, em Brasília, quando recebeu o resultado mais intrigante de sua carreira: um empate. Neste sábado (13/3), quase um ano depois, Rani Yahya retorna ao UFC em Las Vegas, no evento Edwards x Muhammad. Diante do norte-americano Ray Rodriguez, o peso-galo do DF tentará superar o sentimento do “último resultado que mexeu muito” com ele.
Aos 36 anos e com 36 lutas no cartel, Rani jamais havia deixado o octógono com empate. O pior do combate contra Enrique Barzola é que ele dominou os dois primeiros rounds, mas não conseguiu manter o ritmo e foi completamente superado no terceiro. Para refazer o psicológico neste quase um ano de hiato das lutas, o brasiliense fez de tudo um pouco.
“Fiquei treinando direto. No dia seguinte da minha luta (em 14 de março de 2020), eu já estava treinando. Foram 364 dias… Foi um tempo que eu acabei gerando muita expectativa, sim. Como o último resultado mexeu muito comigo, faltou um pouquinho da minha parte para vencer. Tempo que evolui muito, conseguir trabalhar diversas coisas novas”, afirma Rani, em entrevista exclusiva ao Metrópoles.
Rani começou a se preparar para o combate deste sábado em Brasília, mas terminou o camp na American Top Team, nos Estados Unidos. Nesse meio tempo, acompanhou o documentário de Michael Jordan, The Last Dance, o qual usou como inspiração. “Michael Jordan é um ídolo, um atleta que o que ele falar, todo mundo tem que assinar embaixo”, diz Rani. Ele postou um trecho da série da Netflix em seu Instagram, no qual destaca o foco do ídolo do basquete mundial.
Experiência e nocaute
Também em sua rede social, Rani publicou um vídeo no qual aparece nocauteando um adversário. Embora seja conhecido pelo forte jogo de chão e finalizar seus adversários nas lutas, o brasiliense deixou recado para Ray Rodriguez.
“Pode ser (um recado). A maioria das minhas lutas acaba no chão. Existe uma estratégia de levar a luta para o chão. A parte de trocação faz parte dessa estratégia. Ele vai ser surpreendido”, avisa Rani.
Ray Rodriguez tem 23 lutas na carreira, mas a experiência no UFC é de apenas um combate. Em setembro, ele estreou com derrota por nocaute, no primeiro round. “Uma coisa é a carreira no MMA, outra é dentro do UFC especificamente. Eu era do WFC, também da Zuffa, mas quando houve a mudança para o UFC, a coisa aumentou muito mais. Me considero muito mais experiente. Ele esteve lá (no UFC) por 39 segundos e eu já fiz muitas guerras ali dentro, então acho que levo vantagem em relação a isso”, confia o brasiliense.
Card do UFC Edwards x Muhammad
Principal (22h, horário de Brasília):
Peso-meio-médio: Leon Edwards x Belal Muhammad
Peso-meio-pesado: Misha Cirkunov x Ryan Spann
Peso-pena: Dan Ige x Gavin Tucker
Peso-galo: Jonathan Martinez x Davey Grant
Peso-mosca: Manel Kape x Matheus Nicolau
Peso-médio: Eryk Anders x Darren Stewart
Preliminar (19h, horário de Brasília):
Peso-palha: Angela Hill x Ashley Yoder
Peso-pena: Charles Jourdain x Marcelo Rojo
Peso-galo: Rani Yahya x Ray Rodriguez
Peso-leve: Nasrat Haqparast x Rafa Garcia
Peso-mosca: Cortney Casey x JJ Aldrich
Peso-palha: Glorinha de Paula x Jinh Yu Frey
Peso-meio-médio: Matthew Semelsberger x Jason Witt