Presidente de patrocinadora do PSG, time de Neymar e Messi, confessa assassinato
Larry Miller assumiu em entrevista ter matado um homem por vingança há 56 anos
atualizado
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Presidente da Jordan Brand, marca de tênis do ex-jogador de basquete Michael Jordan e patrocinadora do PSG – time de Neymar e Messi –, Larry Miller confessou ter matado um jovem há 56 anos. Até então, o executivo de 72 anos nunca havia comentado sobre o crime com amigos próximos.
O então jovem de 16 anos, após ter bebido “uma garrafa inteira de vinho”, atirou em um membro de uma gangue rival na Filadélfia (EUA). O crime, cometido em 1965, teria sido motivado por vingança, pois um amigo havia sido esfaqueado, contou Miller à revista Sport Illustrated.
Larry Miller disse que atirou em Edward White, 18 anos, sem saber se a vítima era de fato responsável pela morte do amigo. “Isso é o que faz com que seja ainda mais difícil para mim, foi sem razão alguma. Quer dizer, não havia uma razão válida para aquilo acontecer. E é com isso que eu realmente luto e é isso que penso todos os dias. Se pudesse voltar e desfazer o que fiz, faria isso absolutamente”, lamentou.
Ao cumprir a pena de 14 anos por homicídio, Miller saiu da prisão aos 30 anos. Depois, começou a trabalhar com esportes. Trabalhou na Nike antes de conquistar o cargo de presidente da Jordan Brand, em 1999.
Em 2006, saiu da empresa para fazer parte da direção do Portland Trail Blazers, franquia de basquete que disputa a NBA. Em 2012, porém, retornou à presidência da Jordan.
(*) Allan Ricardo é estagiário do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia