Premier League aprova venda de parte do Manchester United a bilionário
Manchester United e bilionário obtêm aprovação da Premier League para compra de 25% do clube
atualizado
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O Manchester United informou que a Premier League aprovou, nesta terça-feira (13/2), a oferta proposta pelo bilionário Jim Ratcliffe para comprar uma participação minoritária do clube. Em um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários na segunda-feira, o United disse que já havia recebido aprovação de acordo com suas regras sobre quem pode ser proprietário ou diretor de um clube de futebol. A instituição também disse que espera autorização da Associação de Futebol, já que Ratcliffe fecha seu acordo para comprar 25% do clube.
As regras da liga desqualificam pessoas para se tornarem proprietários ou diretores por motivos como condenações criminais, proibições esportivas ou envolvimento em outros clubes. Ratcliffe é uma das pessoas mais ricas da Grã-Bretanha e proprietário da gigante petroquímica INEOS. Ele fechou um acordo para comprar uma participação no United em dezembro e na segunda-feira o prazo para conclusão foi estendido de 14 para 17 de fevereiro.
Como parte do acordo, a divisão INEOS Sport de Racliffe assumirá o controle das operações de futebol do United depois de mais de uma década desde que conquistou o título da Premier League e de declínio consistente em seu desempenho em campo.
Ratcliffe, de 71 anos, é torcedor do United desde a infância e no mês passado descreveu sua proposta de investimento como o negócio mais interessante que ele fez em sua carreira. “Fiz algumas coisas interessantes, mas não há dúvida (sobre isso).”
Ratcliffe pagou US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 6,4 bilhões) por “até 25%” do clube e investirá mais US$ 300 milhões para “investimentos futuros em Old Trafford”, disse o United.
Ratcliffe fornecerá US$ 200 milhões após a conclusão do negócio e mais US$ 100 milhões até o final de 2024. Esse investimento adicional acabará por elevar a participação de Ratcliffe para 29%. Os proprietários, a família Glazer, terão uma participação de 49% no acordo.
De acordo com o processo, foram fornecidos mais detalhes sobre a riqueza pessoal de Ratcliffe, que afirmava que seus “ativos líquidos (consistindo principalmente em dinheiro e títulos prontamente negociáveis) ultrapassavam US$ 4 bilhões”.