Polícia pede apreensão e quebra de sigilo de árbitro citado por Textor
O delegado Luiz Henrique Pereira, da Delegacia do Consumidor (Decon) fez o pedido referente ao árbitro Glauber do Amaral Cunha
atualizado
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O árbitro Glauber do Amaral Cunha, denunciado por John Textor, dono da SAF do Botafogo, por supostamente pertencer a um esquema de manipulação de resultados no futebol é alvo de um pedido de apreensão e de quebra de sigilo. O delegado Luiz Henrique Pereira, da Delegacia do Consumidor (Decon) fez o pedido nessa quinta-feira (16/5). A informação é da coluna Ancelmo Gois.
Ainda segundo a publicação, o pedido tem com base a gravidade da denúncia feita por Textor, além das provas apresentadas. Glauber, segundo a Decon, afirma em um áudio que participa de um esquema de manipulação de resultados em divisões menores do futebol brasileiro.
Desta forma, celulares, computadores e outros itens em endereços ligados ao árbitro devem ser apreendidos. Desta forma, as autoridades também fizeram o pedido para a quebra de sigilo de dados de celulares e outros dispositivos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez a solicitação para a 6ª Vara Criminal da Comarca da Capital e aguarda a confirmação. Existe ainda, segundo a coluna, um pedido de busca e apreensão na sede Federação Estadual do Rio de Janeiro (Ferj). O objetivo no prédio da entidade é a verificação de súmulas das partidas apitadas por Glauber do Amaral Cunha.
Denúncias
As investigações tiveram início após denúncias feitas por John Textor, que alega existir um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Segundo o norte-americano, esse esquema teria influenciado nos resultados do Botafogo, que acabou perdendo o título do Campeonato Brasileiro na última temporada e finalizou a competição na 5ª colocação.
Entre as provas apresentadas pelo dirigente está o áudio de Glauber falando do possível esquema.