Polêmicas por perseguição religiosa persistem durante Jogos de Inverno
Questão envolvendo cristãos na China provocou boicote diplomático encabeçado pelos Estados Unidos antes do início da disputa
atualizado
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Além dos pódios, das medalhas e das marcas atingidas, os Jogos Olímpicos de Inverno que estão chegando ao fim em Pequim tiveram um outro elemento, esse não tão atrativo e enriquecedor para o mundo do esporte: a perseguição religiosa.
Segundo um levantamento feito pela ONG Portas Abertas, a China está no 17° lugar na lista de países mais perigosos para um cristão. Para o Movimento Democracia Sem Fronteiras, a repressão imposta pelo governo local a esses grupos traz grandes preocupações, já que qualquer população deveria ter o direito de manifestar a sua fé.
Organizações de direitos humanos relatam prisões da população muçulmana para uma reeducação religiosa. A China nega as acusações .
Antes do início dos jogos, foram registrados protestos contra essa situação. Por isso, os Estados Unidos iniciaram um movimento de boicote aos jogos. Apesar de liberarem suas equipes para a disputa, os norte-americanos, acompanhados de Canadá, Reino Unido, Austrália, Holanda e Dinamarca não enviaram figuras diplomáticas ao evento.
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