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Pogba, Jordan… Embate ao coronavírus ganha R$ 170 mi em doações

Atletas de diversos esportes e entidades apoiam a causa com valores significativos destinados a hospitais

atualizado

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A pandemia do novo coronavírus levou atletas e entidades esportivas de diversas modalidades a se mobilizarem para ajudar no combate ao avanço da doença. Até agora, foram doados pelo menos R$ 170 milhões para hospitais, Organização Mundial da Saúde (OMS) e funcionários que estão sem trabalhar por causa da paralisação das competições. A quantia deve aumentar nos próximos dias, com mais esportistas engajados na luta contra o vírus. Há ainda valores de doações não divulgados ou que ainda não podem ser calculados.

No futebol, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou na terça-feira (17/03) a doação de US$ 10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) para a OMS. Além disso, abriu a possibilidade de criação de um Fundo Global de Assistência ao Futebol para ajudar membros da modalidade que estão sendo afetados pela crise causada pelo coronavírus.

O zagueiro Leonardo Bonucci, da Juventus, doou 120 mil euros (R$ 660 mil) para o hospital Città della Salute, em Turim. Os médicos deste hospital foram os responsáveis por uma cirurgia no filho do jogador, Matteo, então com dois anos em 2016.

De acordo com a unidade de saúde, “os recursos serão alocados na compra de duas máquinas de ultra-som portáteis e também para a compra de cerca de 50 máscaras de filtro de circuito de ar, reutilizáveis, com o material de reposição por cerca de dois meses de trabalho.” O capitão do Napoli, Lorenzo Insigne, doou 120 mil de euros (R$ 550 milhões) para hospitais da região de Nápoles.

O meia francês Paul Pogba, do Manchester United, foi além: lançou uma campanha pela internet para arrecadar fundos e prometeu que, se as doações ultrapassassem 30 mil euros (R$ 170 mil), contribuiria com a mesma quantia.

Basquete engajado

Primeiro jogador da NBA a ser diagnosticado com coronavírus, o pivô francês Rudy Gobert doou US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) para ajudar no combate à doença. “Eu sei que as pessoas foram afetadas de incontáveis maneiras. Essas doações são um pequeno gesto que refletem meu apreço e meu apoio a todas essas pessoas e são o primeiro de vários passos que pretendo dar para fazer a diferença de um modo positivo”, disse.

Gobert distribuiu o valor de maneira a atender setores que ele considera importantes. Assim, US$ 200 mil (R$ R$ 1 milhão) foram destinados a trabalhadores do ginásio em que o Utah Jazz manda seus jogos e foram afetados pela suspensão das partidas; famílias afetadas pela pandemia em Utah e famílias de Oklahoma City repartirão US$ 100 mil (R$ 500 mil) em cada localidade; e outros US$ 100 mil vão ser enviados à França para socorrer vítimas da pandemia no seu país natal.

Karl-Anthony Towns, pivô do Minnesota Timberwolves, fez uma doação de US$ 100 mil (R$ 500 mil) a uma clínica que começou a implementar testes para detectar o coronavírus.

Como a temporada da NBA está paralisada, os funcionários dos ginásios estão sem trabalhar e consequentemente sem receber. Por isso, jogadores se mobilizam para ajudar financeiramente os profissionais que trabalham nas arenas.

O primeiro foi o ala-pivô Kevin Love, do Cleveland Cavaliers, com doação de US$ 100 mil (R$ 500 mil). A atitude foi seguida por outros jogadores, como Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks, que doou a mesma quantia. A lenda do basquete e hoje dono do Charlotte Hornets, Michael Jordan anunciou que vai fazer doações junto dos jogadores da equipe para os funcionários, mas não especificou os valores.

Outros esportes

As doações também estão vindo da Fórmula 1 – a família dona da Ferrari anunciou a doação de 10 milhões de euros (R$ 55 milhões) para o governo italiano investir em equipamentos médicos e no auxílio aos infectados pela pandemia -, de tenistas como a romena Simona Halep e o espanhol Rafael Nadal e de astros do futebol americano e do beisebol.

Russell Wilson, quarterback do Seattle Seahawks, vai doar 1 milhão de refeições para pessoas que foram afetadas de alguma maneira pela pandemia. A Major League Baseball e a MLB Players Association (associação dos atletas) também se juntaram na luta contra a fome e doaram US$ 1 milhão (R$ 5 milhões) para instituições que lidam com a causa.

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