metropoles.com

A um ano do Rio-2016, Brasil quer recorde de medalhas na Paralimpíada

Brasil quer ficar entre os cinco melhores países no Rio de Janeiro. Em Londres, ficou como a sétima potência.

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles

A um ano do início dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016, o Brasil sonha em alcançar sucesso na organização do evento e em bater recorde de desempenho com seus atletas. Enquanto que o Comitê Rio-2016 entra na reta final em busca de uma cidade olímpica com maior acessibilidade, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) quer colocar o País no Top 5 do quadro de medalhas.

Para isso, o Brasil terá que subir duas posições em relação aos Jogos de Londres, em 2012, quando terminou em sétimo, com 21 ouros. “Nossa meta é ousada e realista. Se nos basearmos no quadro de medalhas de Londres, teríamos que superar nada menos que Estados Unidos e Austrália, duas potências olímpicas e paralímpicas”, ponderou Andrew Parsons, presidente do CPB.

O desempenho alcançado no Parapan de Toronto, no mês passado, serve como alento. No Canadá, o Brasil conquistou mais de um terço das medalhas de ouro em disputa – foram 109 de 307 possíveis. No total, foram 257 pódios. “Ficamos felizes por todas as modalidades, mas foi muito importante ver a evolução de esportes como o tiro com arco, que saiu sem medalhas em Guadalajara e passou para duas de ouro e uma de prata, por exemplo”, avaliou Parsons.

Cautela
Mesmo assim, o CPB prega cautela. “Esse resultado serve como uma grande motivação para nossos atletas e aponta que estamos no caminho certo, mas sabemos que Parapan é Parapan e Paralimpíada é Paralimpíada. Sabemos que não será fácil, mas estamos confiantes”.

Fora das pistas e das quadras, o CPB também fala em avanços. “O principal impacto da Paralimpíada será o da mudança da percepção em relação às pessoas com deficiência. Queremos mostrar que o esporte paralímpico é comercialmente viável, uma competição de alto rendimento, com atletas de alto nível e um grande entretenimento para as famílias”.

Organização
O trabalho do Comitê Rio-2016 para deixar tudo pronto para os Jogos Olímpicos é simultâneo ao dos Paralímpicos. “Tem algumas mudanças, mas trabalhamos com o conceito de integração operacional desde o início”, disse Mariana Mello, gerente geral de Integração Paralímpica do comitê.

A entidade trabalha para oferecer todas as condições de acessibilidade nas instalações olímpicas e monitora a questão também na própria capital fluminense. “A gente sabe que o Rio de Janeiro não vai estar 100% acessível em 2016, mas os Jogos serão catalisadores disso”, considerou Mariana. “Nunca se falou tanto em acessibilidade, e nunca se fez tanto num período tão curto. Há um esforço e já melhorou muito desde 2009, quando ganhamos a Paralimpíada. Já estamos deixando um legado”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?