Palmeiras estuda processar diretor do São Paulo que xingou Abel
Palmeiras fez nota nas redes sociais afirmando que estuda medidas legais contra Carlos Belmonte que chamou Abel “português de merda”
atualizado
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O Palmeiras afirmou que estuda medidas legais contra Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, por chamar o técnico Abel Ferreira, de “português de merda” após empate em 1 x 1 no Morumbis, no domingo (4/3).
“Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos”, afirma nota divulgada pelo Palmeiras. “Repudiamos qualquer tipo de discriminação, quanto mais ofensas que incitem a aversão a estrangeiros.”
Vídeos mostram Belmonte reclamando, de maneira exaltada, com o árbitro do clássico, Matheus Delgado Candançan, quando xinga o técnico português. O São Paulo alega que o palmeirense Richard Ríos deveria ter sido expulso após falta em Pablo Maia e que o time teve um pênalti não marcado em Luciano.
Após também confrontar Candançan, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, afirmou que Abel apita jogos do Paulista. O fato também foi citado no comunicado do Palmeiras. “Lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Júlio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira.”
O Palmeiras classificou o comportamento de Casares como “inadequado e incompatível” e afirma que “o desequilíbrio, a insensatez e a histeria” potencializam a violência.
A nota cita ainda o ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza e a morte de um torcedor em Belo Horizonte. “Neste cenário complexo e desafiador, cabe a quem comanda o compromisso com a responsabilidade, não com o ódio.”