Tribunal erra e réus de Caso Daniel têm chance de evitar júri popular
Edison Brittes, réu confesso, segue preso enquanto os outros seis envolvidos no caso estão em liberdade
atualizado
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Uma falha no setor administrativo do Tribunal de Justiça do Paraná permitiu com que Edison Brittes, réu confesso no assassinato do caso Daniel, e os demais envolvidos no crime evitassem o júri popular. A informação foi publicada no portal “Uol” nesta quarta-feira (22/9).
De acordo com a publicação, dois advogados de dois réus do crime cometido em 2018 não foram informados sobre a data do julgamento dos recursos. Ygor King e David Bollero, que teriam participado do espancamento do jogador, ficariam sem as suas defesas. Com este erro, as equipes jurídicas pediram a anulação dos julgamentos dos recursos.
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No mês de maio, o tribunal julgou um recurso das defesas e manteve que seis dos envolvidos, que se encontram em liberdade, fossem a júri popular. O pedido feito pelas defesas foi acatado pelos desembargadores que anularam esta decisão, por conta do erro.
Com essa decisão, as defesas destes envolvidos no crime terão mais tempo de montarem as argumentações para evitar que eles sejam levados ao júri. De todos os réus, apenas Edison Brittes permanece preso.
Relembre o caso
No ano de 2018, Daniel Corrêa, que tinha passagens por times como o São Paulo, foi espancado e morto após participar de uma festa de aniversário em São José dos Pinhais, no Paraná. O corpo do atleta foi encontrado em um canavial com o órgão sexual mutilado, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão. Brittes que confessou ter assassinado o jogador, alegando que ele tentou estuprar sua esposa.
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