“Tentei tudo”, lamenta Cachorrão, nadador brasileiro em Paris
Atleta fez o melhor tempo de um sul-americano durante os 400 metros livre das Olimpíadas de Paris, mas acabou terminando em 5º lugar
atualizado
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O nadador brasileiro Guilherme Costa, o Cachorrão, de 25 anos, não conseguiu conquistar sua tão sonhada medalha olímpica neste sábado (27/7). Embora tenha feito um dos melhores tempos de sua carreira e quebrado o recorde sul-americano na prova, ele acabou ficando em 5º lugar.
Cachorrão fez a prova inteira em 3min42s76. Ele ficou pouco mais de um segundo atrás do tempo do campeão da prova, o atleta Lukas Maertens, da Alemanha, que fechou a prova em 3min42s50.
Aos prantos logo após a prova, o nadador ficou decepcionado com seu desempenho. “Queria muito a medalha, queria muito ganhar, tentei de tudo. Fiz o que eu podia. Nos últimos 50 metros, que é sempre o meu ponto forte, eu hoje não consegui. Hoje não foi possível”, disse Cachorrão em entrevista feita pela TV Globo logo após a prova.
Nas redes sociais, vários brasileiros demonstraram seu apoio ao atleta depois de ele cair no choro ao ver que não havia conquistado seu sonho da medalha olímpica.
Vencedor da sua bateria pela manhã, Cachorrão havia garantido o segundo melhor tempo geral da competição entre os 16 nadadores, com 3min44s.
Quem é o Cachorrão?
O nadador carioca começou a ser chamado carinhosamente de Cachorrão após ter sido mordido por um cachorro durante férias em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, ainda na infância.
“Ninguém vai acertar o motivo. É bizarro. Estava de férias na praia com uns amigos jogando bola. Um cachorro me mordeu, daí a gente voltou na praia no dia seguinte, e falaram que ele morreu”, relatou em entrevista ao Programa do João, na Band.