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Paris 2024

Arthur Elias deixa Marta no banco de reservas em final contra EUA

Treinador optou por seguir sem a camisa 10 para decisão contra os Estados Unidos, neste sábado (10/8), valendo o ouro olímpico

atualizado

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Koji Watanabe/Getty Images
Marta do Brasil em ação durante a partida do grupo C feminino entre Brasil e Japão durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, no Parc des Princes, em 28 de julho de 2024, em Paris, França
1 de 1 Marta do Brasil em ação durante a partida do grupo C feminino entre Brasil e Japão durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, no Parc des Princes, em 28 de julho de 2024, em Paris, França - Foto: Koji Watanabe/Getty Images

A Seleção Brasileira encara os Estados Unidos em mais uma final olímpica no futebol feminino. Rivais nas decisões de Atenas 2004 e Pequim 2008, vencidas pelas americanas, as duas equipes se enfrentam nas Olimpíadas de Paris, buscando a medalha de ouro inédita para o Brasil. O jogo acontece neste sábado (10/8), às 12h (horário de Brasília) no Stade de France. E o time titular seguirá sem Marta.

O técnico Arthur Elias optou por escalar a equipe sem a camisa 10, que vira opção no banco de reservas.

Veja a escalação:

O treinador da Seleção Brasileira, Arthur Elias, em coletiva de imprensa que antecedeu a partida, falou sobre os assuntos que rondam o ambiente da equipe.

Um desses assuntos foi a escalação de Marta. A rainha esteve fora da semifinal por suspensão contra a Espanha e das quartas diante da França, por conta de uma entrada feia na partida da fase de grupos contra as espanholas.

“Ainda não (tem a escalação definida). É tudo muito intenso e corrido. As decisões são tomadas baseadas no dia a dia. É muito bom contar com o retorno da Marta, com tudo que ela entrega de qualidade e experiência e o que ela representa. Será incluída, assim como todas, no método de trabalho, para escolhermos o time de início e as trocas, de acordo com o que for melhor para a Seleção”, declarou o técnico da Seleção Brasileira.

Polêmicas

Arthur também abordou a questão sobre os acréscimos dados durante a disputa do futebol nas Olimpíadas. Só o Brasil teve cerca de 114 minutos a mais do que o tempo normal. Arthur revelou o que acha do tempo extra dado pelas equipes de arbitragem.

“Os acréscimos foram exagerados. Eu não tenho reclamado nem falado sobre isso. Já me acostumei com essa loucura. Não é normal. Não entendi porque temos acréscimos e acréscimos dos acréscimos. Claro que afeta em questão de substituições. A competição é muito puxada e as atletas sentem. Os jogos podem ainda ir para a prorrogação. Mas estamos focados na final”, disse Arthur Elias.

Revanche

A final contra os Estados Unidos será a terceira do Brasil diante das rivais. Nas outras duas ocasiões, as brasileiras ficaram com a medalha de prata. Para Arthur Elias, é hora de parar de pensar no que passou, e focar no presente, na final olímpica em Paris.

“É muito longe tudo isso que aconteceu. Sempre olhei o futebol feminino brasileiro com grandes jogadores que poderíamos chegar a momentos decisivos e vencer. Eu não tenho nada a ver com o que aconteceu no passado. Só a Marta estava presente e o fato dela estar aqui mostra o tamanho dela. Mas esta memória este grupo não tem. Sabemos que vai ser um jogo muito competitivo. Mas temos que parar de falar do passado. Eu não estou nem um pouco preocupado”, finalizou Arthur.

Após uma campanha ruim na fase de grupos, onde classificou como uma das melhores terceiras colocadas, a Seleção Brasileira bateu a França por 1 x 0 nas quartas de final e derrotou a Espanha por 4 x 2 na semifinal.

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