Presidente do COI repudia preconceito com boxeadora: “É justiça”
Em entrevista coletiva, Thomas Bach criticou a forma como a situação foi conduzida pela Associação Internacional de Boxe
atualizado
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Após uma equivocada polêmica envolvendo o gênero das boxeadores Imane Khelif e Lin Yu-ting, finalistas da modalidade em Paris 2024, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) Thomas Bach repudiou ataques direcionados às atletas. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (9/8), o diretor ainda criticou a forma como a situação foi conduzida anteriormente pela Associação Internacional de Boxe (IBA).
“Essa não é uma questão de inclusão, é de justiça. Mulheres têm o direito de participar em competições femininas. Vi uma transcrição da entrevista coletiva dessa organização e não estava claro nem que teste foi feito nem que resultados foram produzidos”, afirmou Thomas Bach.
A polêmica envolvendo as boxeadoras veio à tona após desistência da italiana Angela Carini, em luta contra Imane Khelif. A argentina volta a entrar no ringue nesta sexta-feira, na briga pelo ouro da categoria até 66kg. Yu-ting também tem combate pela final dos 57kg neste sábado (10/8).
“Não é mais tão fácil que XX e XY seja a clara distinção entre homem e mulher, isso cientificamente não é mais verdade. Portanto, elas duas são mulheres e têm o direito de participar de competições femininas”, completou o presidente do COI.