COB culpa vento e falta de ondas por poucas medalhas de ouro em Paris
Durante o balanço dos Jogos Olímpicos de Paris, diretor do Comitê Olímpico Brasileiro culpou a natureza pelas poucas medalhas de ouro
atualizado
Compartilhar notícia
O Brasil terminou com menos medalhas de ouro do que era esperado nos Jogos Olímpicos de Paris. Embora o número de medalhas seja quase o mesmo que em Tóquio, foram quatro ouros a menos do que em 2021.
Em entrevista à imprensa, para fazer o balanço das Olimpíadas de Paris, Ney Wilson, diretor de alto rendimento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), declarou que o resultado foi satisfatório.
“Nos preparamos para atingir o nosso melhor, trabalhamos em conjunto com as confederações, tivemos resultados brilhantes. Entendemos que foi muito bom. Alcançamos grandes objetivos”, disse Ney Wilson
Contudo, Ney afirmou que a queda no rendimento da delegação brasileira teve alguns motivos, apontando a natureza como um fator importante.
“Se não fossem algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos, possivelmente teríamos quebrado o recorde”, falou o diretor do COB.
Ney Wilson se referiu a falta de ondas em Teahupo’o, no Taiti, que acabou prejudicando Gabriel Medina na semifinal do surfe. Vale lembrar que as baterias da modalidade sofreram com vários adiamentos.
Já a questão do vento, foi uma forma de justificar a falta de medalhas do Brasil na vela, o que não acontecia há 34 anos.