Argelina faz história e conquista 1ª medalha da África na ginástica
Com nota 15.700, a franco-argelina Kaylia Nemour superou a chinesa Qiyuan Qiu e conquistou a medalha de ouro na final das barras assimétrica
atualizado
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A franco-argelina Kaylia Nemour, de apenas 17 anos, fez história na ginástica, na final das barras assimétricas, dos Jogos Olímpicos de Paris. A conquista do ouro marcou a primeira medalha da história da África na modalidade.
Após sua apresentação, que rendeu nota 15.700, a atleta não conteve as lágrimas. A nota, que conteve 7.200 de dificuldade e 8.500 de execução, rendeu o ouro e fez Kaylia superar os 15.600, nota obtida nas eliminatórias.
A medalha de prata ficou com Qiyuan Qiu, que se apresentou antes de Kaylia Nemour, com nota 15.600. Assim como a franco-argelina, a chinesa também não conteve a emoção e desabou em lágrimas.
Nascida na França
A atleta que representa a Argélia nasceu em Sainy-Benoît-la-Forêt, cidade que fica 280 km de Paris. Kaylia, filha de mãe francesa e pai argelino, começou na ginástica aos quatro anos e já era apontada como uma promessa da modalidade.
Em 2023, quando tinha 16 anos, Kaylia Nemour foi vice-campeã do Mundial, ficando atrás Qiyuan Qiu, conquistando também a primeira medalha africana da história dos mundiais. Além disso, batizou um movimento original, chamado de ‘Nemour’, sendo um giro nas barras na posição carpada seguido de um voo por cima da barra na posição esticada.