Fim da treta? Tribunal define que bronze é de ginasta romena

As Olimpíadas acabaram no domingo (11/8), mas a disputa jurídica pela medalha de bronze no solo da ginástica artística só chegou ao fim nessa segunda-feira (12/8). A Confederação de Ginástica Artística dos EUA anunciou que o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) acatará a decisão Corte Arbitral do Esporte (CAS), que renomeou a romena Ana Barbosu como terceiro lugar da modalidade após revisão nas notas.

Nas redes sociais, Barbosu mostrou solidariedade com Jordan Chiles, atleta que acabou perdendo o terceiro lugar após revisão e caindo para a quinta colocação. A romena ressaltou que as atletas não são culpadas e, sim, a arbitragem.

“Sabrina (4º lugar na disputada) e Jordan, meus pensamentos estão com vocês. Eu sei como vocês estão se sentindo porque eu passei por isso, mas vocês voltarão mais fortes. Espero do fundo do meu coração que, nas próximas Olimpíadas, nós três possamos compartilhar o mesmo pódio. Esse é o meu sonho,” escreveu Ana.

“Essa situação não existiria se as pessoas responsáveis por isso respeitassem o regulamento. Nós, atletas, não somos culpados por isso, mas o ódio direcionado à nós é doloroso. Quero encerrar essa edição dos Jogos de Paris com um espírito olímpico, o verdadeiro valor do mundo”, completou.

Como começou?

O imbróglio teve início com a cena de Ana Barbosu, que estava comemorando a medalha de bronze, ver a nota de Jordan Chiles sendo revisada e perceber que havia perdido o posto para a adversária. Inicialmente, Jordan recebeu 13.666 de pontuação, o que colocava a norte-americana na 5ª posição. No entanto, a Federação Norte-Americana de ginástica entrou com recurso para revisão de nota, que foi aceito.

Após o incidente, a Federação Romena de Ginástica acionou a Corte Arbitral do Esporte, que considerou irregular o acréscimo na nota de Chiles, dando, assim, o bronze de volta para Ana Barbosu. Rebeca Andrade ficou com o ouro na prova, e Simone Biles, com a prata.