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Nadadora paralímpica, Alice Tai amputa perna após nascer com pé torto

A britânica Alice Tai está dando aula de superação e otimismo após ter a perna direita amputada do joelho para baixo

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Alice Tai nadadora paralímpica
1 de 1 Alice Tai nadadora paralímpica - Foto: Reprodução/Instagram

Medalha de ouro no revezamento medley das Paralimpíadas do Rio-2016, a britânica Alice Tai está dando aula de superação e otimismo após ter a perna direita amputada do joelho para baixo. Ela fez o procedimento para diminuir as dores que sentia por ter o pé direito torto desde o seu nascimento.

Aos 22 anos, Alice contou sobre sua cirurgia nas redes socias e tranquilizou seus fãs: “Estou saudável, feliz e próspera, então, por favor, não entrem em pânico!”. Já aos 13 anos, ela considerou a amputação para ter uma “melhor qualidade de vida”, mas os médicos disseram que era melhor esperar que seu corpo crescesse totalmente para tomar a decisão definitiva.

Tai recebeu alta após ficar cinco dias no hospital e disse que “se sente ótima”, só com um pouco de dor e náusea pós-operatória.

“Nos últimos anos, a dor no meu pé direito piorou. Ambos os meus tornozelos estão fundidos e artríticos, mas o direito sempre foi o mais problemático e (comicamente) não funcional”, revelou.

“Primeiro perguntei aos meus cirurgiões sobre a possibilidade da amputação em 2012. Não havia mais cirurgias corretivas que pudessem me dar melhorias significativas na mobilidade e reduzir a dor. Desde então, nunca saiu da minha mente (a ideia de amputar) e eu estava apenas esperando um bom momento para ‘encaixar’.”

“No ano passado, percebi que estava perdendo tempo. Se uma vida de melhor qualidade fosse possível (sem muletas, menos provável de me destruir os braços), o que eu estava esperando?”, questionava a nadadora. “O plano voltou a funcionar e, após consultas e muitos exames, foi proposta a data da cirurgia. Agora não tenho a perna direita abaixo do joelho”, contou.

“A única desvantagem foi a náusea por 24 horas após a cirurgia (graças a Deus pelos medicamentos anti-enjoo)”, escreveu Alice um dia após receber ir para casa. “A equipe médica envolvida desde a cirurgia está incrivelmente otimista sobre minha recuperação. Assim como eu!”, celebrou.

“Eu sei que muitas pessoas provavelmente não viram isso acontecer, poucas pessoas sabiam. Eu queria ter a certeza de que a cirurgia foi bem-sucedida antes de compartilhar. Também quero agradecer imensamente a todos os meus parceiros e equipes de apoio que estiveram comigo nesta jornada. O apoio contínuo em todas essas cirurgias significa o mundo para mim, palavras realmente não são suficientes. Obrigada!”, concluiu a medalhista.

Além da conquista no Rio, Alice tem sete medalhas de ouro em Mundiais e cinco em Campeonatos Europeus.

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