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Nadador aceita se dopar por US$ 1 milhão na busca por recorde de Cielo

Medalhista olímpico tenta bater recorde do brasileiro nos 50 metros livre e aceitou valor milionário para competir dopado em prova especial

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imagem dolorida mostra o nadador Magnussen de touca amarela
1 de 1 imagem dolorida mostra o nadador Magnussen de touca amarela - Foto: Reprodução/Instagram

O nadador australiano James Magnussen, de 32 anos, planeja sua volta às competições. E mira alto. Pretende bater o recorde mundial dos 50 metros livres dopado. Sim, dopado, sob a influência de substâncias proibidas no mundo do esporte tradicional. E vai receber U$ 1 milhão para isso, segundo reportagem do jornal Marca.

Magnussen foi campeão mundial dos 100 metros livres em 2011 e 2013, e prata das Olimpíadas de Londres, em 2012. Mas agora vai mergulhar de cabeça em outro mundo, dos Enhanced Games, competição aberta a atletas que recorrem ao doping.

“Quero abordar isso da maneira certa. Quero ir para os Estados Unidos. Tomar os suplementos certos. Não sei muito sobre esse mundo, então quero investigar. Quero ter a equipe certa atrás de mim. Eu faria isso. “Gostaria de documentar isso em vídeo. Mostrar como isso pode ser feito de forma segura e adequada e criar um atleta que nunca vimos antes”, anunciou Magnussen em seu perfil no Instagram.

Recorde de Cielo

O atual recorde mundial dos 50 metros livres ainda pertence ao brasileiro César Cielo. Em 2009, ele estabeleceu a marca de 20,91 segundos, mas conseguiu o feito usando super traje, um daqueles maiôs de poliuretano que revolucionaram o esporte, mas depois acabaram banidos. No entanto, se Margnussen conseguir quebrar esse recorde sob doping, a marca não será válida para fins oficiais.

O australiano ostenta a marca de 21,52 nos 50 metros, feito que alcançou há 11 anos. Ele também conquistou o bronze olímpico no 4x100m medley em Londres e no 4x100m livre no Rio. Ele se aposentou em junho de 2019.

O que são os Enhanced Games

Os Enhanced Games foram criados por Aron D’Souza, um empresário australiano radicado em Londres. A organização se auto proclama as “Olimpiadas do Futuro”, em que 44% dos atletas estarão competindo sob substância de melha de performance. E defende que o esporte pode ser mais seguro sem os testes anti-doping.

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