Mulheres acusam Daniel Alves de apalpá-las na noite do estupro
As mulheres são a prima e uma amiga da vítima. As duas acompanhavam a moça durante na noite do crime cometido por Daniel Alves
atualizado
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Dois depoimentos agravaram a situação de Daniel Alves durante seu julgamento. Nessa segunda-feira (5/2), duas mulheres afirmam terem sido apalpadas pelo jogador na mesma noite em que ele teria estuprado uma moça no banheiro de uma boate em Barcelona, no final de 2022.
As moças em questão são a prima e uma amiga da vítima. Elas acompanhavam a moça durante na noite do crime. Elas confirmaram o relato de que Daniel teria as convidado para a área VIP da boate Sutton, onde ele estava acompanhado de um amigo.
As duas contam que Daniel as apalpou momentos antes de levar a vítima para o banheiro, onde teria ocorrido o estupro. Depois de ter apresentado um comportamento agressivo com a moça, Daniel teria ejaculado dentro da mesma, segundo o depoimento de uma delas.
O julgamento de Daniel Alves teve início nessa segunda. O jogador foi ouvido depois dos depoimentos da vítima, das duas amigas e de um perito que cuida do caso. A expectativa é de que outras 22 testemunhas do caso sejam ouvidas nesta terça-feira (6/2).
A defesa do atleta chegou a pedir suspensão do julgamento, alegando que as investigações tiveram início sem o conhecimento do mesmo. A tese apresentada pelos advogados de Daniel Alves era de que ele estaria bêbado no momento do crime. Eles também reclamaram de um julgamento feito pela mídia durante o caso.
Nessa segunda, a denunciante depôs em ambiente sem a presença de jornalistas, em local isolado por um biombo e com a voz distorcida, para manter a vítima sem contato com o réu e pela preservação da sua identidade. Ela reforçou sua versão, de que Daniel teria a agredido e a estuprado no banheiro da boate.
A segunda audiência acontece nesta terça-feira (6/2), com início marcado para às 11h, e também contará com o depoimento da esposa do jogador, Joana Sanz.