Mensagens revelam que Eliza Samudio queria paz para criar o filho
Antes de cair em armadilha planejada pelo goleiro Bruno, Eliza Samudio desabafava com um amigo sobre possibilidade de reconciliação
atualizado
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Em 2010, o caso Eliza Samudio chocou o Brasil. Três anos após o desaparecimento da ex-modelo, o goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, que estava no Flamengo e vinha sendo cotado para assumir o gol da Seleção Brasileira, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte dela.
O documentário “A vítima invisível: O Caso Eliza Samudio” traz novas revelações sobre o caso – entre elas, uma troca mensagens entre Eliza e um amigo, na qual ela revela que só deseja paz para criar Bruninho, filho do goleiro.
“Vou fazer supletivo à distância”, escreveu Eliza. “Jamais irei encher o saco dele (o ex-goleiro Bruno), tu sabe. Quero paz para cuidar do meu filho e estudar. Viver minha vida sem medo. Quero terminar logo os estudos para fazer facul…Espero que até lá eu já tenha resolvido as coisas com o pai do meu filho. Depende da Justiça”, completou.
“Você vai ter muita paz. E não esquenta, não, tudo já passou”, disse o amigo de Eliza Samudio.
No entanto, a história foi outra. Eliza, junto com o filho recém-nascido, viajaram para Contagem, cidade localizada em Minas Gerais, à convite de Bruno e, desde então, ela desapareceu.
Na conversa, o amigo e Eliza Samudio se referem a uma tentativa de reconciliação dela com o goleiro Bruno.
“O que ele disse?”, questionou o amigo. “Que quer uma chance, que temos que viver em harmonia, que temos um filho”, respondeu Eliza. “É o melhor a fazer mesmo”, disse o amigo. “Que não merece por tudo o que ele me fez, mas que vai provar que pode ser diferente”, continuou ela: “É foda. Mentiu demais. Mas não adianta viver em pé de guerra. Mulher sempre perdoa mais fácil, né?”.
Vale lembrar que durante a gestação, Eliza Samudio chegou a registrar alguns boletins de ocorrência contra Bruno, mas teve pedido de medida protetiva negado. Filho dela com Bruno, o garoto Bruninho nasceu em fevereiro de 2010, pouco antes do desaparecimento de sua mãe.