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Manipulação de jogos na mira da PF: quem são os réus e como era o esquema

Casos investigados a partir do fim de 2022 envolvem pagamentos em dinheiro para os jogadores fraudarem situações de jogo

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Operação Penalidade Máxima investiga manipulação de jogos
1 de 1 Operação Penalidade Máxima investiga manipulação de jogos - Foto: MPGO/Divulgação

Além do Ministério Público, a suposta manipulação de jogos de futebol para favorecer apostadores desonestos entrou na mira da Polícia Federal. Na noite dessa quarta-feira (10/5) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a PF investigue o caso. Sete jogadores já viraram réus e responderão no Judiciário pelo esquema.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou 16 pessoas por fraude em 13 partidas de futebol: oito do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, um da Série B de 2022 e quatro de campeonatos estaduais realizados este ano.

O esquema é investigado por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações tiveram início no final do ano passado. Na ocasião, o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para fazer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

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Victor Ramos
Operação Penalidade Máxima investiga manipulação de jogos
Até uma granada foi apreendida durante a operação
Foram cumpridos 3 mandados de prisão e outros 20 de busca e apreensão
Ação conjunta teve participação do Gaeco, PMGO e PCGO
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Eduardo Bauermann

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Operação Penalidade Máxima investiga manipulação de jogos

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Até uma granada foi apreendida durante a operação

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Foram cumpridos 3 mandados de prisão e outros 20 de busca e apreensão

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Ação conjunta teve participação do Gaeco, PMGO e PCGO

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Operação investiga manipulação de resultados em jogos de futebol

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Armas e munições foram apreendidas

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De acordo com o MP, Romário recebeu um sinal de R$ 10 mil, e só teria os outros R$ 140 mil após a partida, com o pênalti cometido. O presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que é policial militar, investigou o caso. Em seguida, entregou as provas aos promotores.

Detido na primeira fase da operação, o apostador Bruno Lopez de Moura é apontado como líder da quadrilha no esquema de manipulação de resultados. Os clubes e casas de apostas são tratados como vítimas.

Os casos investigados envolvem pagamentos em dinheiro para os jogadores fraudarem situações de jogo. Entre elas, punições com cartões amarelo ou vermelho e a marcação de pênaltis.

Jogadores que já viraram reús:

Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Cariús (Sport)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sergipe)

Quem são apostadores e membros da organização que também viraram réus:

Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior

Quais jogadores foram afastados pelos clubes

Eduardo Bauermann (Santos)
Richard (Cruzeiro)
Pedrinho (Athletico-PR)
Bryan Garcia (Athletico-PR)
Vitor Mendes (Fluminense)
Nino Paraíba (América-MG)
Fernando Neto (São Bernardo)

 

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