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Magia nacional: quem são os jogadores que rendem mais pelas seleções

Pogba, James Rodríguez, Shaqiri e Bale são alguns jogadores que invertem a lógica de desempenho na relação entre clubes e seleções

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Vasile Mihai-Antonio – UEFA/UEFA via Getty Images
Paul Pogba
1 de 1 Paul Pogba - Foto: Vasile Mihai-Antonio – UEFA/UEFA via Getty Images

No futebol, alguns jogadores invertem a lógica de desempenho na relação entre clubes e seleções. Normalmente, jogadores são convocados por estarem atuando bem em seus clubes, e assim, ajudarem a equipe nacional. No entanto, alguns desses atletas não se sentem muito a vontade nos times em que jogam, mas quando chegam à seleção, a história muda de figura.

Seja pela questão tática, por um posicionamento diferente, colegas de elenco ou entrosamento, há alguns jogadores que não jogam tão bem em seus clubes, mas quando atuam por suas seleções, desfilam o melhor futebol. Confira:

Paul Pogba

Apesar de já ter sido eliminado da Eurocopa, Pogba mais uma vez chamou a atenção do mundo todo ao apresentar o melhor de seu futebol vestindo a camisa da Seleção Francesa. A última vez que o jogador apareceu em tão alto nível provavelmente foi em 2018, durante a Copa do Mundo, jogando pela França.

Entre o mundial e o torneio europeu, o jogador não conseguia apresentar o melhor desempenho pelo Manchester United. Em uma entrevista no fim do ano passado para a emissora de TV RTL, o meia reconheceu que não vinha jogando bem pelos Red Devils, mas que jogar pela seleção era como “oxigênio” para ele.

Ao lado de N’golo Kanté, Pogba parece se sentir mais à vontade do que em qualquer outro clube que já esteve, sendo um dos pontos de equilíbrio da seleção da França, com segurança no ataque e eficiência no apoio ofensivo.

James Rodríguez

James Rodriguez  não está disputando a Copa América por opção do técnico Reinaldo Rude, que optou por não convocar James por conta da temporada irregular com a camisa do Everton.

No entanto, não é apenas com a camisa do clube inglês que Rodríguez não consegue jogar o mesmo futebol que o colocou nos holofotes do mundo do futebol. Em 2014, o então jogador do Mônaco fez uma brilhante Copa do Mundo no Brasil. Marcou 6 gols em 5 partidas e terminou como artilheiro da competição.

As atuações que esbanjavam habilidade e faro de gol, fizeram com que o Real Madrid contratasse o colombiano, que não conseguiu manter a média. Foi emprestado ao Bayern de Munique, onde também não teve muito espaço e mais recentemente pelo Everton, também foi irregular.

Os únicos momentos em que James chegou perto de repetir uma performance semelhante ao do Mundial de 2014 foi justamente vestindo as cores da Colômbia.

Alexis Sanchez

Um dos maiores nomes da história da Seleção Chilena, o atacante Alexis Sanchez é um líder dentro da equipe nacional. Nome principal das duas conquistas de Copa América pelos chilenos e maior artilheiro da história da seleção, o atacante teve dificuldades para atuar no mesmo nível em que joga pela equipe nacional nos clubes por onde passou após deixar o Barcelona.

Em sua passagem pela Inglaterra, onde jogou pelo Arsenal e pelo Manchester United, jogou bem pela equipe de Londres, fazendo golaços e empilhando boas atuações. A má fase do time, no entanto, o impediu de celebrar a passagem com títulos.

Quando decidiu se mudar para os Red Devils, muito dinheiro e quase nada de bola. Em 45 partidas, Alexis fez apenas 5 gols e deu 9 assistências.

Agora Inter de Milão, onde conquistou o título do Campeonato Italiano na última temporada, Alexis não consegue se firmar na equipe titular e como peça fundamental da equipe italiana. Com 70 jogos vestindo a camisa do clube italiano, o chileno j fez 11 gols.

Gareth Bale

Depois de surgir como um fenômeno no Tottenham, Bale foi transferido para o Real Madrid onde entrou para o panteão de grandes vencedores com a camisa merengue. Junto de Cristiano Ronaldo e Benzema, o galês venceu quatro títulos de Champions League.

Com a saída de CR7, muitos apontavam Gareth Bale como uma espécie de sucessor do português no clube merengue. Mas não chegou nem perto. Com atuações abaixo da média, lesões e muitas polêmicas, Bale passou a ser vista como uma espécie de “persona non grata” dentro da equipe.

No entanto, todas as vezes que vestia a camisa da seleção do País de Gales parecia até ser outro jogador. Muito dedicado ao time, o atacante rendia mais e mostrava muito comprometimento quando estava servindo Seleção Galesa.

O ponto mais delicado dessa relação aconteceu justamente  após uma partida com a seleção. Depois de garantir a classificação para a Eurocopa junto com País de Gales, Bale apareceu em campo com uma bandeira  frase “Wales (País de Gales em inglês), Golf, Madrid”, deixando claro a ordem de importância em sua vida profissional.

Xherdan Shaqiri

Apesar de não ser considerado uma decepção pelos clubes onde passou, Shaqiri sempre assumiu o papel de coadjuvante nas equipes onde jogou. No entanto, atuando pela Seleção Suíça, o jogador ganha o protagonismo de maneira merecida.

Com 96 partidas pela seleção, Shaqiri balançou as redes 26 vezes. No entanto, o fator Copa do Mundo deixa mais claro a força do atacante dentro da equipe nacional. Dos 9 jogos que entrou em campo no Mundial, Xerdan Shaqiri fez 4 gols.

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