Longe do ginásio, imprensa vira espectadora do UFC Brasília
Repórteres foram alocados no hotel que recebeu as equipes, na região central da capital. Nem mesmo escalados para transmissão puderam entrar
atualizado
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O fechamento dos portões do UFC Brasília alterou também o trabalho da imprensa credenciada para o evento. As tradicionais mesas próximas ao octógono deram lugar a espaços vazios. A alternativa encontrada pela organização norte-americana, então, foi alocar os profissionais no hotel que recebe as equipes na capital federal.
Nem mesmo as equipes escaladas para a transmissão do card puderam adentrar o ginásio. O Combate teve os narradores no estádio, enquanto a ESPN teve os profissionais alocados em uma área anexa ao Nilson Nelson.
A estrutura montada no local contou com duas televisões e um backdrop. Após as lutas, os vencedores de cada combate foram levados ao espaço, onde concederam entrevista em uma espécie de zona mista. A tradicional coletiva de imprensa, realizada após os eventos do UFC, também foi cancelada.
Durante as primeiras lutas, as televisões usadas para transmitir os embates apresentaram problemas de sinal. A equipe contratada pelo UFC, porém, agiu rápido e resolveu a questão, mantendo a imagem constante durante o restante do evento.
“Estamos acostumados a viver de perto a notícia. Mas dessa vez ficamos um pouco mais distantes. É um teste maior até para manter a concentração e o foco, só que valeu pela experiência. Temos de entender que é por questão de saúde e deve ser uma realidade que vamos enfrentar mais vezes nos próximos dias”, destacou Rodrigo Miranda, repórter da TV Bandeirantes.
Para os lutadores, a situação também foi atípica. Para a sueca Bea Malecki, primeira atleta da noite a subir no octógono, o caminho até o local da luta foi “estranho”.
“Foi um pouco estranho, não ter fãs dentro da arena. Mas eu pude ouvir tudo o que meus treinadores estavam falando e isso foi bom. Às vezes, o barulho é tão alto”, ressaltou.