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Liverpool goleia Chelsea e quebra jejum de mais de três anos

Depois de três anos sem conquistar uma vitória sobre o Chelsea, o Liverpool goleou o time de Londres por 4 x 1

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Clive Brunskill/Getty Images
Imagem colorida de Diogo Jota, jogador do Liverpool- Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Diogo Jota, jogador do Liverpool- Metrópoles - Foto: Clive Brunskill/Getty Images

Foram mais de três anos de espera, mas finalmente o torcedor do Liverpool pôde comemorar uma vitória diante do Chelsea. Com grande apresentação em Anfield, o líder do Campeonato Inglês goleou o rival londrino por 4 a 1, quebrando um jejum de oito jogos em prévia da final da Liga da Copa Inglesa, marcada para 25 de fevereiro. Foi a 200ª vitória de Jürgen Klopp no comando da equipe, que ainda tem 71 empates e outras 59 derrotas.

Desde um 2 a 0 em Stanford Bridge no dia 20 de setembro de 2020 que o Liverpool não batia o Chelsea. Perdeu o jogo seguinte por 1 a 0 e depois deu-se início uma série de sete empates. A quebra do jejum foi com goleada e poderia ser com uma vantagem ainda mais arrasadora tamanho o domínio do Liverpool, sobretudo na primeira etapa, na qual finalizou 15 vezes, desperdiçou um pênalti com Darwin Nuñez e ainda viu o goleiro Petrovic brilhar. O atacante uruguaio mandou quatro bolas na trave na partida, recorde no Campeonato Inglês.

O primeiro jogo de Klopp em Anfield após o anúncio de que deixará o clube ao fim da temporada começou com cantoria em alto e bom tom nas arquibancadas e emoção do comandante. Com o estádio lotado, o Liverpool saiu com tudo ao ataque para abrir logo o marcador e reabrir vantagem cômoda na liderança. Iniciou a partida com 48 pontos, contra 46 do Arsenal, seu rival de domingo.

Logo aos cinco minutos, Nuñez tentou encobrir o goleiro e arrancou o “uh” da torcida. Repetiria a dose em bomba de fora da área. A resposta do Chelsea veio de imediato, com Gallagher caindo na área e pedindo pênalti de Van Dijk. A arbitragem mandou o lance seguir.

A batalha entre Nuñez e Petrovic ganhou novo capítulo com menos de 20 minutos e novamente com o goleiro se deu melhor, ao salvar o Chelsea com grande defesa. Com o uruguaio pecando na pontaria, o português Diogo Jota resolveu sozinho em bela jogada individual. Passou entre os zagueiros Thiago Silva e Badiashile e mandou no canto para tirar o zero do marcador. Klopp demorou a comemorar sob o risco de o VAR anular o gol. Mas fez enorme festa com a confirmação.

Dominando todas as ações e com enorme espaço para os contragolpes, o Liverpool não demorou a ampliar. Luis Diaz encontrou o jovem Bradley pela direita e o garoto que substituiu o contundido Alexander Arnold bateu cruzado, antes do intervalo, para enorme festa em Anfield. Klopp, mais uma vez, teve de esperar o VAR para vibrar com novo gol.

Aos 44 minutos, Badiashile pisou no pé de Diogo Jota e foi anotado pênalti, para irritação de Maurício Pochettino, revoltado com a arbitragem durante toda a primeira etapa ruim de seu Chelsea. Nuñez assumiu a cobrança e perdeu nova chance ao mandar na trave.

A segunda etapa parecia uma repetição da primeira, com Nuñez chegando bem e desperdiçando oportunidades. Parou em Petrovic ou errou o alvo. Mantendo a pressão, o Liverpool ampliou em cabeçada de Szoboszlai após a quinta assistência de Bradley em somente quatro jogos. Nkunku, em jogada individual anotou o gol de honra dos visitantes.

Mas o Liverpool estava aceso na partida e continuou no ataque. Nuñez, em dia ruim no quesito gol, acertou a trave pela quarta vez na partida. No fim, apareceu para servir Luis Diaz, que definiu a goleada.

O Liverpool subiu para 51 pontos, diante de 46 do Manchester City, novamente o vice-líder e com um jogo a menos e o Arsenal, adversário da próxima rodada. Em quarto agora aparece o Tottenham, com os mesmos 43 do Aston Villa.

Manchester City

O Manchester City não teve problemas para superar o Burnley por 3 a 1 na volta de Haaland aos gramados após dois meses afastado com fratura por estresse ósseo que o tirou do Mundial de Clubes no fim do ano. O goleador norueguês entrou em campo aos 26 minutos da etapa final, na vaga de Kevin De Bruyne, quando a equipe já vencia por 3 a 0.

Substituto do goleador em sua recuperação, o argentino Julian Álvarez anotou os dois primeiros, em passes de Matheus Nunes e De Bruyne, comemorando seu aniversário de 24 anos em grande estilo. No primeiro minuto da etapa final, Rodri ampliou. Al-Dakhil descontou nos acréscimos.

A rodada ainda teve o Tottenham em ação. O time do brasileiro Richarlison saiu atrás do marcador, com gol de Maupay, aos 15 minutos. O começo da etapa final foi avassalador dos donos da casa, que viraram com somente quatro minutos, com Udogie e Johnson.

Recuperando a fase artilheira, Richarlison ampliou aos 11, deixando o Tottenham aliviado por 11 minutos, até Toney descontar e novamente deixar o resultado indefinido. O time da casa se postou bem na defesa, contudo, e segurou o resultado até o fim para voltar à faixa de classificação à Liga dos Campeões.

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