Kickboxer do DF conquista ouro no Sul-Americano e almeja voos maiores
Lídia Helena é um dos destaques de Brasília no kickboxing e vem conquistando seu espaço na modalidade
atualizado
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A brasiliense Lídia Helena é um dos destaques do Distrito Federal no kickboxing. Aos 25 anos, Lídia conquistou o ouro no Campeonato Sul-Americano da modalidade.
Conheça um pouco mais deste estilo de luta e sobre a rotina de treinos e competições da lutadora de Brasília:
Sul-Americano
Por ser uma das principais atletas de Brasília, Lídia garantiu vaga no Campeonato Sul-Americano de kickboxing, disputado na última semana, entre os dias oito e 10 de dezembro.
Lídia compete na categoria K1 Style, considerada a versão mais “agressiva” da modalidade. Entre seis representantes do Distrito Federal, Lídia foi a única mulher de Brasília a integrar a delegação.
E o resultado não poderia ser melhor: nocaute na decisão e ouro na bagagem, na competição disputada em Cascavel, no Paraná. Após a conquista, a brasiliense recebeu convites para disputar competições em outros países, como o Chile, e também na Europa.
Rotina
Mas se engana quem pensa que a vida de atleta e campeã sul-americana é fácil. Lídia sai de Sobradinho, onde mora, para treinar diariamente em Luziânia, na academia CF House – Fábrica de Porrada, com seu mestre Thiago Castilho.
Lídia concilia a vida de lutadora com o trabalho de personal trainer e professora de Educação Física. A rotina de treinos é dura: duas a três vezes por dia, em quase todos os dias da semana.
“Não é uma vida fácil, é cansativo. Mas eu amo lutar, é o que eu escolhi para minha vida e me dedico diariamente de alma e coração para isso”, conta Lídia, que pratica artes marciais desde criança.
Apoio e inspiração
Para disputar as competições, Lídia recebe apoios da Confederação Brasileira de Kickboxing (CBKB) e da Delegacia de Kickboxing do DF.
Mas os custos em viagens ainda são altos e os atletas da capital federal precisam também de apoio como patrocínios para participar de torneios e eventos. “Quanto mais gente ajudando, mais a cena do kickboxing em Brasília tende a crescer e todo mundo ganha com isso”, diz.
Lídia tem em uma colega de Artes Marciais Mistas (MMA), uma fonte de inspiração para a carreira de lutadora: a também brasiliense Vivi Araújo, primeira mulher do DF a lutar no UFC e com luta marcada para janeiro.
“Com certeza. A gente que acompanha sabe da luta da Vivi, para chegar onde ela chegou, hoje disputando com as melhores do mundo em um evento como o UFC. E a gente tenta conquistar o nosso lugar”, conta Lídia, que não descarta entrar para o MMA no futuro.
E por falar em futuro, Lídia tem na agenda uma competição importante em fevereiro de 2022: o WGP Weekend. O torneio serve de seletiva para o WGP, um dos principais eventos da modalidade.