Justiça do Trabalho afasta Rogério Caboclo da CBF por um ano
Liminar tem como objetivo proteger funcionários que denunciaram o dirigente e estabelece multa diária de R$ 500 mil por descumprimento
atualizado
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O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro determinou na noite desta segunda-feira (6/9) o afastamento de Rogério Caboclo da CBF por um ano. A juíza Aline Maria Leporaci Lopes aceitou o pedido do do Ministério Público do Trabalho que barra Caboclo de retornar e permanecer na entidade até setembro do ano que vem. A informação é do portal “GE”.
De acordo com a magistrada, a decisão tem como objetivo principal proteger os funcionários que denunciaram os supostos abusos do dirigente. Ao todo, três mulheres que trabalharam na CBF fizeram denúncias contra Caboclo. Na decisão, a Justiça fixou uma multa diária de R$ 500 mil caso o Rogério Caboclo não respeite a determinação.
Recentemente, de acordo com a publicação do “GE”, o diretor de Tecnologia da Informação da CBF, Fernando França, denunciou Caboclo por assédio moral depois de se recusar a grampear, monitorar e quebrar o sigilo fiscal da primeira denunciante. Fernando relata que sofreu injúrias, difamações e agressões ameaçadoras.
O dirigente está afastado do cargo e da entidade desde que as denúncias de assédio moral e sexual vieram à tona, no início de junho deste ano. Atualmente a CBF é dirigida por Ednaldo Rodrigues.
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