José Aldo provoca Henry Cejudo: “Ganho até sem treinar”
Brasileiro e norte-americano se enfrentam na luta principal do UFC 250, marcado para o dia 9 de maio, em São Paulo
atualizado
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José Aldo não parece estar muito preocupado para enfrentar o norte-americano Henry Cejudo. Para ele, que está treinando em casa devido à pandemia do coronavírus, o maior adversário não é nem o campeão olímpico de wrestling em Pequim, mas sim o peso. Os dois se enfrentam no dia 9 de maio, em São Paulo.
O ex-campeão peso-pena do UFC bateu um longo papo com o portal MMA Fighting e garantiu estar confiante para o duelo que, até o momento, está mantido. Ele demonstrou confiança em suas características de luta e disse que só precisa de uma semana de treinos para destronar Cejudo.
“Que se f***! Eu só preciso de uma semana de treinos para vencer o Cejudo. Estou mais preocupado em bater o peso do que com a lutar contra ele. Posso estar sem treinar, de férias, mas se me colocarem no octógono com ele, eu venço de olhos fechados. Não estou relaxado ou fora de forma só porque não estou indo para a academia. Estou me exercitando, mantendo o peso baixo”, disparou.
José Aldo ficou conhecido por sofrer para bater o peso na divisão dos penas. O processo de corte se tornou uma espécie de martírio para o manauara e, por isso, tem sido uma preocupação do brasileiro para o confronto de maio.
“O maior problema é o peso, por isso estou comendo corretamente. Estou tranquilo para a luta. Ninguém precisa se preocupar. (…) Vou nocauteá-lo rápido, não tenho a menor dúvida. A luta não vai até o quinto round, meu irmão”, frisou.
Retorno pós-pandemia
José Aldo endossa o discurso de Dana White sobre a pandemia do coronavírus. Os dois concordam que os cards do UFC precisam ser disputados, mesmo que adaptações precisem ser feitas.
“É só testar todo mundo e tudo fica bem. Não existe razão para não lutar. O mundo não pode parar. (…) Temos seis semanas até a minha luta. Vamos saber como o mundo estará até lá, como Las Vegas vai estar, e teremos uma ideia melhor de quando poderemos lutar. Pode ser em qualquer lugar. Façam só cinco lutas, só o card principal. O resto, um abraço”, disse.
Os planos para os treinos em grupo, no entanto, continuam. Para tanto, José Aldo destaca que selecionará no máximo cinco atletas para ajudarem no camp. O critério, porém, será escolher lutadores que também estejam em quarentena e, naturalmente, não tenham testado positivo para o novo coronavírus.
“Vou treinar somente com esse grupo. Nós estamos todos isolados em quarentena. Quando esse período acabar, vamos tomar todos os cuidados necessários para podermos treinar jiu-jítsu e fazer sparring. Vamos poder treinar normalmente”, explicou.